A brinquedoteca hospitalar tem a finalidade de favorecer a brincadeira e de tornar a estada da criança no hospital menos traumatizante, possibilitando melhores condições para sua recuperação, onde a criança poderá encontrar brinquedos para se distrair Cunha (2011). Diante da importância dessa temática, objetivou-se identificar na literatura como o enfermeiro percebe o brincar no cuidado a crianças hospitalizadas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na Biblioteca Virtual em Saúde - Enfermagem, utilizando-se o descritor “Brincadeiras e Brinquedos”, cadastrado no portal de Descritores em Ciências da Saúde. Foram encontrados 22 artigos disponíveis na íntegra, em português, publicados entre 2015-2019, sendo 19 na base Lilacs, e 3 na base Medline. Desses, 2 apareceram duplicados, sendo excluídos, restando 20 artigos. Desses, compuseram a amostra os 13 artigos que mais se aproximaram da temática e que atendiam ao objetivo da pesquisa. A coleta de dados foi realizada em setembro de 2019, utilizando-se um instrumento com: título dos artigos, nome dos autores, ano de publicação, nome do periódico, objetivos e resultados relevantes à pesquisa. Aplicou-se a Análise de Conteúdo de Bardin (1977) como dispositivo analítico. A primeira fase correspondeu à leitura do material. Na segunda fase, o texto bruto foi desmembrado, sendo realizada a codificação, com identificação das unidades de registro, que foram agrupadas segundo suas semelhanças e identificadas pelas categorias temáticas. No terceiro momento, foram realizadas as inferências e interpretações. Foram identificadas 17 unidades de registro, emergindo a categoria “Percepção do brincar para o enfermeiro”, que destaca percepções tanto negativas, quanto positivas. As percepções negativas foram: “é apenas uma forma de diversão”; “é uma simples recreação”; “forma de atividade não séria”; “atividade dispensável”; “falta de tempo”; “atividade oposta ao trabalho”; “despreparo do profissional”. As concepções positivas foram: "assistência atraumática"; "preparar a criança para procedimentos com orientação"; "obter cooperação da criança"; "redução da ansiedade da criança"; "chora menos"; "hospitalização menos traumática"; "alegra o ambiente"; "humanização da assistência"; "promove socialização da criança"; "forma vínculos". A maioria dos enfermeiros concorda que o brincar é uma atividade essencial para a vida da criança e importante para seu desenvolvimento motor, emocional, mental e social, e o meio de comunicação que ela possui para expressar seus sentimentos, suas ansiedades e suas frustrações. Destaca-se a educação em saúde como uma das principais formas de capacitação e de sensibilização desses profissionais para a importância do uso do brincar na assistência, cabendo à equipe de enfermagem buscar o preparo técnico-científico adequado para utilizar o brincar na prestação de cuidado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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