A adolescência é considerada pelo Ministério da Saúde como um período entre 10 e 19 anos de idade, marcado por mudanças significantes que envolvem processos como desenvolvimento biológico, psicológico, sociais e culturais. As alterações típicas dessa fase da vida estão associadas às influências do ambiente externo, podendo deixar o adolescente mais vulnerável a várias situações, como: gravidez não planejada, doenças sexualmente transmissíveis, experimentação e vício de drogas e maior exposição à violência. O maior impacto envolve a dimensão psicológica e socioeconômica, uma vez que a gravidez na adolescência interfere negativamente no estilo de vida das adolescentes, resultando muitas vezes em abandono escolar e outras consequências que perpetuam o ciclo da pobreza. Preparamos este estudo com o objetivo de avaliar a frequência da gravidez na adolescência no Brasil e suas respectivas análises no período de 1994 a 2017 nas cinco macrorregiões do país, com foco em duas faixas etárias de 10-14 e 15-19 anos. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, quantitativo e retrospectivo, realizado com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, fornecido pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde no dia 29 de agosto de 2019. A proporção de nascidos vivos por mães adolescentes foi calculada usando os números das duas faixas etárias em relação ao número total de nascidos vivos notificados em cada ano específico e suas respectivas macrorregiões. Foi realizado uma revisão de literatura com os descritores “fatores de risco”, “adolescência”, “gravidez”, através da busca nas bases de dados SciELO e Google Scholar em português e espanhol, tendo como período de referência 18 anos. A coleta de dados aconteceu no mês de agosto de 2019. De acordo com o SINASC, a proporção de nascidos vivos na faixa etária de 10-14 anos teve uma variação na região Norte de 1,10%, na região Nordeste de 0,70%, na região Sudeste de 0,50%, na região Sul de 0,62%, na região Centro Oeste 0,80% em 1994, e na região Norte de 1,38%, região Nordeste de 1,05%, na região Sudeste de 0,48%, na região Sul de 0,46% e região Centro Oeste de 0,70% em 2017, definindo assim uma certa estabilidade. As proporções da faixa de 15-19 anos representaram uma diminuição em todas as macrorregiões do Brasil, apresentando uma variação na região Norte de 23,40%, na região Nordeste de 19,63%, na região Sudeste de 17,66%, na região Sul de 18,06%, na região Centro Oeste de 22,93% em 1994, e na região Norte de 22,32%, na região Nordeste de 18,92%, na região Sudeste de 12,65%, na região Sul de 12,65%, região Centro Oeste de 14,80% em 2017, descrevendo uma tendência a regressão de casos de nascidos vivos de mães adolescentes. Conclui-se que novas estratégias devem ser elaboradas, a fim de que novos casos de gestações e posteriormente o parto de nascidos vivos em adolescentes venham a diminuir nas duas faixas etárias. Descritores: adolescência; gravidez; fatores de risco.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
Comissão Organizadora:
Comissão Científica:
Informações:
marketing@faculdadeide.edu.br
0800 081 3256* | (81) 3465-0002
Periodicidade de Publicação:
Anual;
Idiomas aceitos para os artigos publicados:
Português;
Editor responsável pela publicação:
Instituto de Desenvolvimento Educacional (Faculdade IDE)
Manoel de Brito, 311 – Pina, Recife – PE, 51110-100
Baixe aqui a Edição completa do ANAIS CBEE 2019.
Abaixo todos os ANAIS das edições anteriores:
Baixe aqui ANAIS CBEE 2018.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2017.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2016.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2015.
Ferramenta completa de submissão, avaliação e publicação de anais para eventos científicos.