As doenças acometidas pelas arboviroses são de notificação compulsória, os casos suspeitos e/ou confirmados devem ser de conhecimento da vigilância epidemiológica por meio da ficha de notificação e em parceria com a vigilância sanitária para que juntos elaborem medidas de combate ao vetor. Para Lima-Camara, (2016), todos indivíduos são susceptíveis a doença, pois não existe vacinas como métodos profiláticos e antivirais efetivos para o tratamento, expondo a população ao risco de infecção. Por esse motivo o Chikungunya, a Zika e a Dengue trazem novos desafios para a saúde pública do país. Segundo a Resolução nº 56/2019 da CIB/CE, no ano de 2019 o estado encontra-se com incidência de casos notificados de 47, 7 casos por 100 mil habitantes e com registro de 77, 1% de casos suspeitos, na qual a dengue tem se destacado em relação as demais arboviroses. Tendo em vista as condições ambientais favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti nesta região, há uma preocupação quanto à possibilidade de epidemia de dengue no município de Icapuí, então o município resolveu construir o Plano de Municipal de Ação de Vigilância e Controle das Arboviroses (PMAVCA). Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de residentes de Saúde Coletiva como membros do Comitê Municipal de Enfrentamento às Arboviroses. Trata-se de um relato de experiência a partir da construção do PMAVCA, realizados em maio e junho de 2019, no município de Icapuí/CE. A elaboração PMAVCA contou com o envolvimento da equipe intersetorial por meio da nomeação do Comitê Municipal de Enfrentamento às Arboviroses e da Residência Multiprofissional com ênfase em Saúde Coletiva. Assim, o plano surgiu pela necessidade de elaborar estratégias de combate ao mosquito, visto que o número de notificações teria aumentado no primeiro semestre do ano. Para tanto, a partir da primeira reunião do Comitê foi elaborado estratégias de enfrentamento ao mosquito de forma descentralizada por comunidade, fortalecimento de parcerias entre setores, assim enaltecendo os atores envolvidos, os prazos, a periodicidade e os responsáveis. A construção deste trabalho possibilitou verificar a importância da equipe interdisciplinar no processo de trabalho em saúde, além disso, a criação de um documento que orienta as ações de promoção e prevenção da saúde, refletem positivamente para a saúde dos usuários, como também auxilia no processo de formação do profissional Residente em Saúde Coletiva com formação em Enfermagem, uma vez que a vivência nos processos de gestão visualiza a condução do SUS. Assim, a construção deste plano é visto como experiência enriquecedora, pois é um instrumento cujo foco baseia-se na educação em saúde, sensibilização e mobilização social, destacando a importância do enfermeiro residente em Saúde Coletiva como parte da equipe multiprofissional do sistema que integra as ações e serviços do SUS.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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