As análises do processo de trabalho em saúde no Brasil se dão a partir de abordagens diversas, desde as mais tradicionais, passando pelas vertentes tecnicistas, que incorporam ferramentas de análise oriundas de outros países, até propostas que buscam rearticular saberes e práticas com base nos princípios da integralidade e humanização. A exemplo temos o fluxograma analisador, instrumento que busca analisar os processos de trabalho, as ações e o fluxo realizado pelo usuário desde entrada até a saída. Através da sua construção é possível obter diagnósticos e identificar possíveis intervenções a serem realizadas para viabilizar o trabalho. Além disso, o fluxograma tem o objetivo de disparar um processo de coletivização da gestão do trabalho cotidiano e traduzi-lo para um formato que seja visível e partilhável por todos, para que, a partir daí, possam ser traçadas algumas intervenções que se mostrarem necessárias. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência de residentes de Saúde Coletiva e Saúde Mental Coletiva na construção do fluxograma analisador da rede de atenção psicossocial do município de Icapuí a partir da realização de uma oficina. Assim, a construção deste instrumento buscou discutir e analisar junto a equipe de profissionais do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Pergentino Rebouças Maia de Icapuí, o fluxo que os usuários fazem dentro do serviço, e verificar como os processos de trabalho acontecem, quais os problemas identificados, os pontos positivos e a proposta de intervenções para resolver os nós identificados na oferta e no percurso que o usuário faz dentro do serviço e na rede de saúde. A construção deste trabalho possibilitou verificar que, apesar de existir um direcionamento para atuação no modelo da clínica ampliada, a percepção geral é de que esta forma de atuar ainda está deficitária e precisa ser repensada dentro da consonância das práticas de cuidado. Além disso, um dos nós críticos encontrados durante a construção do fluxograma analisador foi a falta de acompanhamento longitudinal dos pacientes, já que os mesmos ao saírem do serviço, só são acompanhados novamente quando estão em uma nova crise, sendo estas ações de extrema relevância para o cuidado integral do usuário para além da clínica tradicional. Contudo, esta vivência foi vista como experiência enriquecedora, pois é um instrumento de trabalho cujo foco tem-se buscado formas de inclusão do usuário, articuladas a mudanças na forma de assistir. Com isso, o processo de trabalho nos serviços de saúde é revisto, agora na perspectiva do trabalho coletivo, composto por áreas técnicas específicas, onde vários saberes se integram e se complementam.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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