Cuidados simples como a checagem dos dados do paciente, informações clínicas, disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos bem como as técnicas desenvolvidas pela equipe podem impedir o início de uma série de complicações para o paciente. Objetivou-se avaliar os registros de enfermagem sobre dispositivos e técnicas realizadas no transoperatório. Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa transversal realizada em um hospital público do município de Fortaleza mediante a avaliação de 189 prontuários de pacientes que se submeteram a cirurgias eletivas no período de 2018, através dos registros de enfermagem no impresso da sistematização da assistência de enfermagem. Os critérios de inclusão foram cirurgias de grande porte. As variáveis categóricas foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas, organizadas em tabelas e analisados pelo programa SPSS. A pesquisa recebeu parecer favorável do CEP do referido Hospital com Nº: 846.563. Percebeu-se predominância do masculino com 46,9%, com faixa etária entre 39 a 51 anos (27,9%) pesando entre 51 a 64 quilos (39,7%). Sobre o cateterismo vesical 100% dos pacientes realizaram esse procedimento, sendo 67,2% realizados pelo enfermeiro e, 32,8% realizados pelo médico. Quanto à passagem de cateter venoso central como via farmacológica anestésica, 79,3% fez esse procedimento, mas 81% não realizou raios X de tórax para avaliar posicionamento do cateter. Sobre a antissepsia, 34,5% foi realizada pelo enfermeiro, e 65,5% foi executada pelo médico, sendo a Clorexidina a solução mais utilizada para a antissepsia com 84,5% da casuística. Quanto ao check list de cirurgia segura, 62,1% havia realizado o procedimento de segurança. Em relação a danos no local dos eletrodos, 98,3% dos pacientes não apresentaram nenhum no local de inserção dos mesmos. Sobre danos no local da placa de bisturi, 93,1% não apresentaram lesão após o término da cirurgia. Ao se verificar a presença de lesões na pele após a cirurgia, pode-se observar que 89,7% não apresentaram nenhuma lesão na pele após o procedimento cirúrgico. Quanto a conferência de compressas e instrumentais após o procedimento cirúrgico, 100% realizaram esse cuidado. Em relação a intercorrência 81% não apresentou nenhum tipo no decorrer da cirurgia. Sobre o uso de intubação 72,4% foram extubados após a cirurgia. Os meios utilizados para o controle da temperatura do paciente mais usado foi o colchão térmico associado a manta térmica com 61,3%. Em relação à terapia com antibiótico profilático, 100% dos casos foi utilizado antibiótico profilático contra infecção. Após avaliação sobre os dispositivos e técnicas realizadas no transoperatório mediante os registros de enfermagem, foi constatado que a equipe de enfermagem presta uma assistência de qualidade pautada na filosofia da segurança do paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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