No decorrer dos últimos anos o número de pacientes dependentes de álcool e outras drogas tem crescido de forma significante, e paralelo a isso, se tem a necessidade de intervenções do governo com tratamentos e cuidados específicos por meio de profissionais preparados para atender esse público, tendo em vista que se trata da saúde mental de um número considerável de pessoas. Os pacientes que apresentam transtornos mentais, no âmbito do SUS, recebem atendimento na Rede de Atenção Psicossocial. Logo, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de um grupo terapêutico sobre determinada temática com às pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, além disso, descrever sobre os conhecimentos adquiridos no decorrer do grupo. Assim, é relevante visto que a temática abordada é “Motivação para o Tratamento”, pois muitos têm a iniciativa de dar o primeiro passo, mas não encontram apoio da família e amigos, e poucas vezes até mesmo na unidade de saúde, sendo o tema primordial que incentivam eles a continuarem no processo de recuperação e aprender a conviver sem o uso da substância. Este estudo trata-se de um relato de experiência descritivo de abordagem qualitativa, cujo cenário de experiência é na Unidade de Acolhimento Dr, Silas Munguba, na cidade de Fortaleza. Nesta perspectiva, a atividade foi planejada de acordo com a temática em questão e dividida para acontecer em quatro momentos e contou com 18 participantes. Ressalta-se, que aprendizagem centrada nos processos grupais coloca em evidência a possibilidade de uma nova elaboração de conhecimento, de integração e de questionamentos acerca de si e dos outros. Assim, foi visto que em cada parte do que foi planejado, eles participavam de forma ativa e que necessitam urgentemente de motivação para superar a fase de abstinência da substância, pois relatam que não é um percurso fácil e que precisam de atividades que façam com que eles passem pelo processo de se autoconhecer para prepará-los para o momento da alta hospitalar e que não desistam no meio do tratamento. Desta forma, aspectos importante na realização desta atividade está na presença da troca de conhecimentos mútuos, por meio dos relatos de experiência dos indivíduos que os diferenciam de tal forma que retratam que o meio de escape de uma pessoa pode não ter nenhum efeito para a outra, pois vivem processos de vidas diferentes. Contudo, elas apresentam algo em comum que é o desejo de superação e força de vontade para conviver sem o abuso das substâncias psicoativas. Contudo, a motivação para eles é primordial para ser trabalhados continuamente para que juntos possam enfrentar as adversidades e participar das intervenções propostas pela equipe.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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