A Lesão por Pressão (LP) compromete a integridade da pele e estruturas adjacentes. Resulta da pressão contínua nos tecidos moles sobrepostos a proeminências ósseas, deteriorando desde a epiderme ao tecido subcutâneo. Como evento evitável, foi inclusa, pela ANVISA, no plano de ações para segurança do paciente. O Enfermeiro possui atuação relevante na avaliação dos riscos por meio de escalas preventivas e protocolos para intervir em pacientes críticos, hemodinamicamente instáveis, politraumatizados, com imobilidade restrita, que necessitam de cuidados e terapias complexas, procedimentos invasivos e/ou intervenções cirúrgicas que podem estar suscetíveis ao aparecimento de lesões por pressão. O estudo teve por objetivo analisar as intervenções realizadas pela equipe de enfermagem na prevenção de lesões por pressão na emergência de um hospital de referência em pacientes politraumatizados. Trata-se de relato de experiência no período de Janeiro a Março de 2019 em um Hospital Terciário de referência em traumatologia na cidade de Fortaleza-CE. A instituição conta com a Comissão Interna de Tratamento de Feridas – CITRAFE no cuidado de feridas, com oferta de assistência diferenciada e uso de produtos adequados, proporcionando diminuição do tempo de cicatrização, hospitalização e custo das feridas, formada por Enfermeiros Estomaterapeutas e Dermatológicas. Foi realizado diagnóstico situacional em uma unidade piloto com onze leitos. Com base nos resultados dessa análise, na literatura e nos protocolos para prevenção de LP, os pacientes foram enumerados, e os dados registrados em formulário específico, para registro de ausente e presente os seguintes cuidados: avaliação do risco com a escala de Braden; reposicionamento no leito a cada duas horas; inspeção da pele; filme transparente sobre proeminências ósseas; calcâneos afastados da superfície da cama; uso de hidratante no corpo; troca de fraldas a cada três horas ou quando necessário; higienização da pele a cada troca de fralda; uso de creme barreira na pele exposta a umidade; aplicação de dispositivo urinário e superfície de apoio adequada; tipo de colchão. Inicialmente foi verificada incidência de LP em 78,5% dos pacientes. Após essa constatação e apresentação dos dados aos coordenadores da emergência, foi realizado treinamento aos profissionais da enfermagem para melhoria dos cuidados prestados e sistematização de cuidados preventivos de LP. Após os treinamentos foi verificada uma redução 36,3% na incidência de LP quando comparado ao ano anterior. A partir dessa experiência suscitou a necessidade de implantação dessas intervenções nas demais unidades desse hospital para redução de LP e busca de melhorias na qualidade do atendimento ao paciente em recuperação do trauma.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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