A cirurgia cardíaca é um procedimento de grande porte, tendo repercussões na vida e no quadro clínico do paciente. Uma intervenção cirúrgica traz consigo ansiedades, dúvidas e receios, pois o paciente se vê na condição de fragilidade, e por ser desconhecido. Representa um momento de estresse, de medo da morte e da não recuperação, podendo assim, influenciar a resposta do doente e acarretar efeitos negativos sobre a recuperação pós-operatória. Nesse contexto a visita pré-operatória de enfermagem visa educar o paciente e explicar rotinas e procedimentos a serem realizados, com apoio emocional e orientações. Este estudo objetiva descrever a importância das orientações de enfermagem na visita pré-operatória e suas contribuições para o período pós-operatório. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, transversal, com abordagem quantitativa, realizado em hospital público de nível terciário na cidade de Fortaleza. Participaram do estudo 43 pacientes cardiopatas internados na unidade cirúrgica pós-operatória, a coleta de dados ocorreu por meio de uma entrevista semiestruturada e aplicação de um questionário. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer: N° 6665717900005030. Participaram do estudo pacientes com idade entre 24 e 78 anos, 65% eram sexo masculino, com relação à escolaridade 58% possui o ensino fundamental incompleto. Os tipos de cirurgias que foram mais prevalentes foram a revascularização do miocárdio (34%) e troca valvar (34%). As orientações prestadas no pré-operatório sobre a cirurgia foram realizadas para 88% dos pacientes e para 67% sobre a anestesia, 83% relataram terem compreendido as informações. Em 93% dos casos, relataram que os profissionais transmitiram segurança ao repassar as orientações, e 74% afirmaram que assim tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre a cirurgia e recuperação. Entretanto, cerca de 50% afirmam não terem recebido orientação sobre uso do dreno. Com relação aos cuidados no período pós-operatório 81% dos pacientes afirmam ter recebido orientações, contudo somente 74% compreenderam. No que se refere a conciliar sono e repouso na noite anterior a cirurgia, 53% dos pacientes dormiram bem. Acerca dos sentimentos, 44% dos pacientes referiram ter medo de não acordar após a cirurgia. Ao acordar após a cirurgia com tubo endotraqueal 20% e 13% respectivamente afirmaram terem angústia e medo. A pesquisa mostrou certa carência de informações prestadas pelo enfermeiro na fase pré-operatória, dificultando o entendimento dos pacientes sobre as orientações, tendo assim, efeito negativo sobre os sentimentos dos pacientes. Contudo quando realizada de modo correto as orientações de enfermagem contribuem para que os períodos pré, intra e pós-operário sejam tranquilos e com menos inseguranças.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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