Fatores extrínsecos/intrínsecos podem desencadear a depressão, e no puerpério acontecem os dois. Como fator interno, a puérpera passa por alterações hormonais significativas, que serão também um precursor de vários sentimentos. E como fator externo, a adaptação a nova vida e ao ser que está em sua inteira responsabilidade, ela ainda precisará aprender a ver-se no espelho e não enxergar somente um corpo que foi “deformado” devido a gravidez, aguentar as dores da amamentação e aceitar que sua vida nunca mais será como antes. A depressão puerperal (DPP) é uma doença que está cada dia mais incidente no Brasil e no mundo, e pode surgir desde os primeiros dias após o parto e durar até meses, podendo afetar qualquer mulher independente de sua raça, condição social e relacionamento familiar. Porém, vemos que essas condições podem ser favoráveis ao desenvolvimento da doença, outros fatores favoráveis podem ser: idealização do bebê, sentimento de incapacidade como mãe, romantismo da maternidade, percepção de que a vida mudará completamente, falta de apoio e ajuda familiar, bebê prematuro ou com malformação física ou neurológica. O trabalho tem como objetivo identificar a atuação dos enfermeiros na estratégia de saúde da família com a depressão puerperal. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada no período de 01 a 31 de agosto de 2019, foram utilizadas para pesquisa a base de dados do portal do BVS, Ministério da Saúde e Scielo. Foram analisados artigos e utilizaram-se para o estudo apenas os com referencial teórico embasado na literatura pertinente ao tema. Vemos que o enfermeiro atua diretamente com a mulher durante todo o período de pré-parto, parto e pós-parto, durante os dois primeiros momentos pode-se prevenir a DPP com o reconhecimento dos fatores de riscos da doença e ensinando a paciente sobre as mudanças que virão. Já no terceiro momento, o puerpério, continuar-se-á ajudando a mulher a compreender tudo que está acontecendo naquele momento com seu corpo, no relacionamento com o filho e a família tentando, assim, evitar a doença. Porém, caso o enfermeiro detecte risco e sintomas sugestivos de DPP deve: orientar a respeito da doença, causas, sinais e sintomas, e a possível cura; averiguar prejuízos à saúde do bebê; direcionar a serviços complementares; observar o tratamento medicamentoso e a evolução da doença; encaminhar a puérpera a psicóloga e a grupos de auto ajuda; registrar no prontuário todos as ações e medidas tomadas; realizar as puericulturas reconhecendo a ameaça a criança; realizar visitas constantes em prol do papel familiar. Conclui-se que o enfermeiro tem papel fundamental e indispensável durante esse período da vida da mulher e seu bebê, podendo prevenir, em alguns casos, o infanticídio e o suicídio materno, além de ajudar a proporcionar melhor qualidade de vida durante este momento.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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