Acredita-se que dentro do modelo de ensino clássico de obstetrícia, o uso dos corpos de mulheres para fins de aprendizado e treinamento de habilidades e competências que são essenciais ao profissional obstetra se torna uma realidade institucionalizada. Entretanto, muitos países já adotam tecnologias educacionais- as T.E.’s- para o ensino dessas habilidades, dentre elas, o toque vaginal. A adoção de T.E.’s para o ensino em obstetrícia parece ter pouca popularidade no Brasil, pois costuma estar associada à ideia de que simuladores são equipamentos de alto custo. Porém, a inserção de T.E.’s no cenário obstétrico, possibilita não apenas a melhoria de ensino e aprendizagem, mas também fortalece o empenho de formar profissionais éticos e alinhados aos preceitos da humanização. Além disso, os custos elevados de simuladores realísticos podem ser substituídos por simuladores de baixo custo que podem exercer papel similar, revelando um custo-benefício agradável. Portanto, busca-se relatar a criação de simuladores de toque vaginal para o ensino da obstetrícia para residentes em Enfermagem Obstétrica. Trata-se do relato de uma experiência ocorrida no ano de 2018, em um Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica, donde foram criados simuladores de toque vaginal de baixo custo, como uma tecnologia educacional direcionada a solucionar a dificuldade de residentes em realizar corretamente o toque vaginal. Os materiais utilizados para a criação dos simuladores foram papel cartão, E.V.A, bola de isopor, tecido e cola quente. A tecnologia facilitou identificar a dilatação e consistência do colo uterino, o tipo de apresentação e a variedade de posição. Assim, foram criados 6 simuladores, incluindo: colo fechado, colo centralizado pérvio para 3 cm, colo lateralizado com 3 cm, colo de 5cm, 7cm e 9 cm. A criação desta T.E. possibilitou rememorar a teoria e facilitar o aprendizado de residentes em relação ao toque vaginal. Esta estratégia estimulou a segurança do residente, principalmente recém graduados, frente a realização do exame de toque vaginal, sem que, com isto, mulheres fossem utilizadas para fim pedagógico. O campo da assistência obstétrica já não é capaz de comportar o paradigma de ensino intervencionista ao qual vem sendo pautada a formação clássica do profissional obstetra. Faz-se urgente a adoção de novas estratégias de ensino que facilitem a articulação de conhecimento, sem comprometer a ética e a humanização do cuidado. Acredita-se que o desenvolvimento e uso de T.E.’s pode contribuir grande e positivamente para o ensino e formação de profissionais obstetras, e, a partir do estímulo de modelos educacionais que estimulem o pensamento crítico e uma formação libertadora, é possível transformar o contexto obstétrico.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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