A gravidez é uma fase natural, na qual ocorrem várias alterações fisiológicas e psicológicas. Essas transformações podem gerar emoções, ansiedades, medos e insegurança. Logo, na gestação é necessário um acompanhamento pré-natal o mais precocemente possível para avaliar a condição fetal e materna, prevenindo ou reduzindo possíveis complicações. O enfermeiro é um profissional que tem competência técnica e legal para auxiliar a gestante com a detecção precoce de intercorrências, sanando as suas dúvidas e contribuindo para a melhoria da assistência à saúde materno-fetal. Objetivou-se avaliar a satisfação das puérperas com o atendimento do Enfermeiro na assistência pré-natal ofertada na Atenção Primária de Saúde no Sertão Central Cearense. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e abordagem quantitativa, realizado com 130 puérperas internadas no Alojamento Conjunto da Maternidade de referência para Rede Cegonha no Sertão Central do Ceará. Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: ser puérpera, ter idade igual ou acima de 18 anos, ter realizado o pré-natal pelo enfermeiro e estar internada no alojamento conjunto da referida maternidade. Foram excluídas as mulheres que apresentaram estado de saúde mental comprometido. As puérperas foram entrevistadas por meio de um instrumento que contemplava os dados sociodemográficos, os antecedentes clínico, gineco-obstétrico e a avaliação da sua satisfação com a assistência pré-natal prestada pelo enfermeiro. Classificou-se a satisfação da usuária por meio da seguinte pontuação: entre 48 a 60 pontos - satisfeitas, 47 a 25 pontos - parcialmente satisfeitas e 24 a 12 pontos - insatisfeitas. Os dados foram analisados por meio do Programa estatístico Epi Info versão 7.1.5 e apresentados em formato de tabelas e gráficos. Foram respeitados os princípios éticos e legais de pesquisas com seres humanos. Das 130 puérperas, a idade variou entre 18 e 42 anos, 42% eram de Quixadá, 15% eram primíparas, 79,2% iniciaram o pré-natal antes da 12ª semana e a média de idade gestacional no primeiro atendimento foi de 19,9 semanas. O média das consultas de pré-natal foi de 8,5. A maioria das participantes (66%) considerou a assistência pré-natal satisfatória, porém ainda é deficiente em qualidade, apontando como fragilidades a captação precoce para o início do pré-natal, a realização de exames laboratoriais básicos do período gestacional, a cobertura vacinal e a prática de ações educativas de incentivo ao aleitamento materno e ao parto normal. Conclui-se que apesar das deficiências identificadas na assistência pré-natal, as puérperas demonstraram satisfação com a assistência e as ações desenvolvidas pelo enfermeiro, reconhecendo os benefícios que este atendimento traz para ela e seu filho. Entretanto, para um pré-natal de qualidade, é necessário a disponibilidade de exames e recurso, profissionais capacitados e prestação de serviço adequado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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