O AVC é uma das principais causas de morte e deficiência em todo o mundo, representando um importante fardo econômico para os sistemas de saúde. No Brasil, é um dos principais motivos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS). O reconhecimento precoce e a chegada imediata à emergência são essenciais para reduzir a morte e a incapacidade dele decorrente. Objetivou-se descrever as características epidemiológicas e clínicas de pacientes após AVC em acompanhamento ambulatorial em dois grandes hospitais de referência no tratamento e cuidado de doenças cerebrovasculares em Fortaleza/CE. Trata-se de um estudo transversal. A coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2018 a abril de 2019, por meio de um Roteiro Semiestruturado para Coleta de Dados. A amostra final resultou em 229 participantes. Os dados foram exportados para o programa R versão 3.6.0 para processamento e análise. Assegurou-se o cumprimento da Resolução 466/2012. Predominaram indivíduos do sexo masculino (55,5%), aposentados (52,0%), procedentes de outras cidades do Estado (53,5%), com ensino fundamental completo ou incompleto (63,3%), que residiam com companheiro (62,4%), com idade média de 60,7 anos. A maior parte tinha AVC isquêmico (83,0%) e hipertensão arterial (53,7%), não eram tabagistas (56,3%) ou haviam parado de fumar (40,6%), não consumiam bebida alcoólica (47,2%) e praticavam exercícios físicos (31,0%). Os homens apresentam maior risco de desenvolver AVC e morte em comparação às mulheres, independente da etnia ou raça. A idade é considerada o principal fator de risco não-modificável para o AVC, reforçando a necessidade da tomada de medidas urgentes referentes à prevenção e controle de fatores de risco para doenças cerebrovasculares, permitindo que o envelhecimento ocorra de forma mais saudável. O fato de predominarem indivíduos que residiam com companheiro tem importância na qualidade de vida, visto que os cônjuges assumem a responsabilidade do cuidado do companheiro. Os principais fatores de risco do AVC podem ser categorizados em riscos modificáveis (hipertensão arterial, tabagismo, diabetes mellitus), não modificáveis (idade, gênero, raça) e os de risco potencial (sedentarismo, obesidade, alcoolismo). A hipertensão arterial é o principal fator de risco modificável para o AVC, presente em 80% dos casos. O tabagismo expande o risco de isquemia cerebral e o risco de AVC diminui após a interrupção da prática. O etilismo recebe influência de variáveis comportamentais, da história de vida, dos hábitos da pessoa e, por isso, precisa ser tratado. O sedentarismo também é um fator de risco passível de orientação. O desfecho dessa pesquisa sugere a necessidade de outros estudos, que atuem com foco nos fatores de risco e na sintomatologia, no intuito de modificar o perfil epidemiológico e prevalência, elevando o nível de saúde das populações.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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