Até o ano de 2016 viviam no mundo 36,7 milhões de pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e 17% eram pessoas 50 anos ou mais. A infecção se constitui como um fenômeno relevante, passando por mudanças no perfil epidemiológico, sendo a população idosa um dos grupos mais vulneráveis, tornando-se relevante conhecer o perfil sociodemográfico e clínico dessa população. Objetivou-se, portanto, descrever as características epidemiológicas e clínicas de pacientes com 50 anos ou mais que vivem com HIV/aids em Fortaleza/CE. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo. A coleta de dados, com amostra de 265 pacientes, ocorreu em Hospital de referência em doenças infecciosas em Fortaleza?CE, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. Para o tratamento de dados, utilizou-se o programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 24.0. Foi assegurado o cumprimento da Resolução 466/2012. Destacou-se uma amostra com faixa etária de 50 a 60 anos (77%), com média de idade de 56,9 anos, masculina (67,9%), com predominância dos solteiros ou divorciados (58,1%), analfabetos e com ensino fundamental incompleto (47,2%), aposentados ou pensionistas (40,4%), com renda familiar mensal de até um salário mínimo (55,8%) e que moravam sozinhos (33,2%). 82,6% dos participantes declararam como meio de aquisição da infecção a via sexual. 81,2 e 83,4% apresentaram, respectivamente, entre um e 20 anos de infecção e utilizavam a Terapia Antirretroviral (TARV) por esse mesmo período de tempo. Quanto ao tipo de vírus, 80,4% estavam infectados pelo HIV-1. 7,5% mencionaram estar com Hepatite B, 23% apresentavam como comorbidade as patologias cardiovasculares. 49,4% estiveram internados por causas relacionadas à infeção e 33,2% já foram acometidos por doenças oportunistas, destacando-se a tuberculose (18,9%). 66% apresentaram carga viral indetectável na última consulta e todos se encontravam em uso da TARV. Conhecer a mudança no percurso da epidemia e depreender o perfil epidemiológico e clínico de pessoas com 50 anos ou mais vivendo com HIV/aids é fundamental para que as políticas públicas de saúde voltem sua atenção para essa clientela, em especial, reduzindo estigmas e contribuindo para a promoção da saúde. Ademais, contribui para que a equipe de enfermagem aprimore os seus conhecimentos e possa realizar planejamentos de práticas voltadas para essa população que vive com o vírus e está envelhecendo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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