A esquizofrenia constitui-se como um distúrbio mental grave, sem sintomas patognomônicos, mas caracterizado por distorções de pensamento e da percepção, por inadequação e embotamento do afeto sem prejuízo da capacidade intelectual. Atinge em média 0,6% da população mundial, e no Brasil essa escala varia de 0,3%-2,4%. Sendo, portanto, um problema de saúde pública. Diante desse cenário, a atuação da equipe de Enfermagem se torna imprescindível tendo em vista que a mesma garante a efetividade da assistência ao paciente esquizofrênico bem como seus familiares, utilizando como ferramenta principal do cuidado a relação e a comunicação terapêutica. O presente estudo tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas por acadêmicos de enfermagem durante a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a uma família portadora de esquizofrenia. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido entre os meses de julho e agosto de 2019 em um Centro de Atenção Psicossocial do maciço de Baturité-CE por acadêmicos do curso de Graduação em Enfermagem, a família era composta por 3 pacientes diagnosticados com esquizofrenia e uma cuidadora que não possuía a patologia. Durante entrevista utilizou-se o roteiro de estado mental fornecido pelo corpo docente da disciplina de saúde mental, e para a construção da sistematização utilizou-se o NANDA, NIC e NOC livros de diagnósticos, intervenções e metas de Enfermagem, respectivamente. Durante a aplicabilidade da sistematização de Enfermagem na unidade, observou-se a aceitação e participação dos pacientes durante o processo. Devido à complexidade dos casos clínicos, foi escalado três diagnósticos prioritários com a finalidade de proporcionar um cuidado direcionado e pragmático. Enfatizando o papel do cuidador, déficit no autocuidado e o risco de confusão aguda. Com isso, objetivou-se melhorar o papel do cuidador priorizando a importância de realizar momentos de lazer e de cuidar da sua saúde física e mental; melhorar o autocuidado para higiene intima buscando habilitar o cliente a realizar o seu autocuidado de forma satisfatório e por fim não desenvolver confusão aguda orientando-os quanto a importância de tomar a medicação diariamente no horário e na dose certa. Dentre as ações assistenciais, o Enfermeiro atua observando os efeitos colaterais das medicações e no acompanhamento do estado geral do paciente, ademais é primordial que o mesmo auxilie no preparo e no acompanhamento familiar que se encontra em processo de aceitação e adaptação, ou seja a atuação da equipe de Enfermagem no âmbito psiquiátrico baseia-se sobretudo na relação terapêutica entre o profissional e paciente. Os estudantes puderam refletir e compreender melhor o significado e a importância do planejamento assistencial como forma de garantir o cuidado holístico e humanizado ao paciente sob seus cuidados.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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