A hemodiálise é uma das modalidades de tratamento para os pacientes que estão no último estágio da Doença Renal Crônica (DRC). O cateter de duplo lúmen (CDL) de curta permanência é uma alternativa amplamente utilizada para a realização de hemodiálise, em especial nas situações de emergência em que não há acesso venoso permanente e viável para o tratamento. Objetivou-se avaliar o entendimento do paciente com Doença Renal Crônica sobre os cuidados com o cateter de duplo lúmen. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma clínica de hemodiálise no município de Maracanaú-Ce. O estudo teve a participação de 17 pacientes com DRC em atendimento clínico. Os critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos e de exclusão paciente com fistulas arteriovenosa (FAV). A coleta de dados ocorreu em outubro e novembro de 2018, através de uma entrevista semiestruturada. Identificou-se maior número de pacientes do sexo masculino, na faixa etária entre 44 a 53 anos, com peso entre 41 a 60 quilos, procedentes do interior e não possuíam companheiro. A entrevista subestruturada permitiu a criação de duas categorias: autocuidado com o CDL e o conhecimento acerca das complicações do CDL, logo, sendo perguntadas quais as formas de cuidado com CDL eles usavam durante o banho, verificando nas falas seguintes: Cubro ele com um saco plástico para não molhar... [risos] (P3); Só tomo banho do peito para baixo e cubro ele com um saco plástico só quando vou lavar a cabeça....(P17; Enrolo ele com um saco plástico com fita adesiva, se por acaso molhar eu aguardo o dia para vim trocar...(P11). Quando o autocuidado é efetivamente realizado, a integridade estrutural e o funcionamento humano são mantidos, contribuindo para o desenvolvimento humano. Em relação com as complicações do CDL alguns citaram que: Moço, eu sinto pressão baixa quase toda vez que estou nas fazendo as sessões... (P4); Eu não sei o porquê, mas sinto calafrios e náuseas... (P7); Eu não sei o porquê, mas sinto calafrios e náuseas....(P9). Os riscos podem estar relacionados à condição clínica do paciente, ao tipo de cateter, o período do uso do cateter, entre outros. No presente estudo, constatou-se que após analisar a compreensão dos pacientes em hemodiálises sobre o autocuidado e as complicações acerca do cateter, percebeu-se que há um bom conhecimento por partes dos pacientes sobre o autocuidado em relação ao CDL. Entretanto, é preciso criar novas estratégias para orientar sobre as complicações que há, assim, facilitando o entendimento e a adesão sobre o tratamento.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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