A Enfermagem tem empreendido esforços para construir um arcabouço próprio de conhecimentos visando permitir aos profissionais da área melhor planejar, organizar e executar suas atividades. Neste sentido, tem sido cada vez mais adotada a estratégia denominada Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que organiza o trabalho quanto ao método, pessoal e instrumentos, e permite a operacionalização do Processo de Enfermagem (PE), instrumento metodológico que orienta o cuidado e a documentação da prática. O uso destes instrumentos tem conferido maior segurança, qualidade e autonomia à atuação profissional, sendo atualmente definido como obrigatório em todos os contextos em que a Enfermagem se insere. Dentre estes, há as equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF), realidade na qual a literatura revela dificuldades para a efetivação do uso da SAE e do PE. Propõe-se desenvolver revisão integrativa da literatura nacional a fim de identificar quais aspectos dificultam a implementação da SAE/PE nos serviços de APS no Brasil. Para tanto, houve busca de estudos científicos nas bases de dados BDENF, LILACS e SCIELO, adotando de forma combinada os descritores Processo de Enfermagem e Atenção Primária à Saúde. Foram incluídos na amostra a ser analisada os trabalhos em português, com texto completo disponível e conteúdo relacionado ao tema proposto, sendo excluídos os resultados idênticos obtidos em mais de uma fonte. Por fim, 16 estudos compuseram a amostra de estudo, o que correspondeu a apenas 7% do total encontrado, sugerindo escassez de trabalhos publicados acerca do tema. A literatura analisada aponta que grande parte dos profissionais entende a importância da SAE/PE e considera executá-la de maneira sistemática, a despeito do que observam os autores. É conclusão unânime que ainda há empecilhos para a implementação da SAE/PE na APS, com destaque para a sobrecarga de trabalho do enfermeiro, desconhecimento/despreparo por parte do enfermeiro em relação ao uso do PE, ausência de capacitações, coexistência de modelos diversos de atuação na APS e problemas no percurso formativo dos trabalhadores. Ao fim da pesquisa, entende-se que os fatores identificados não são relacionados apenas aos profissionais diretamente responsáveis pela assistência, sendo necessário sensibilizar gestores para a relevância destes instrumentos, bem como promover mudanças na formação acadêmica e continuada que encorajem os profissionais a qualificar a assistência prestada através da SAE/PE. Sugere-se, ainda, o fomento a pesquisas explorando a aplicação destes instrumentos na APS, e o compartilhamento de experiências exitosas, visando disseminar a compreensão da SAE/PE como algo viável e vantajoso e o reconhecimento de instrumentos e estratégias que possam estimular a implementação destes instrumentos nestes espaços.
Descritores: Processo de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Atenção Primária à Saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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