EVOLUÇÃO CLÍNICA DOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL APÓS DEZ ANOS

  • Autor
  • Jamila Moura Fraga
  • Co-autores
  • Heloisa Sousa Oliveira , Ameline Lemos Bôto , Antonia Rozângela Souza de Oliveira , Rita Mônica Borges Studart
  • Resumo
  •  

    O transplante renal tem o melhor custo efetividade para o tratamento da doença renal, pois a média de custo para o paciente em hemodiálise por ano é dez vezes maior que o tratamento com transplante incluindo o uso dos imunossupressores. Destaca-se que o transplante renal não é a cura, pois o paciente irá necessitar de cuidados para o resto de sua vida, assim como fazer uso dos imunossupressores. Objetivou-se avaliar evolução clínica dos pacientes submetidos a transplante renal após dez anos. Trata-se de um estudo de coorte que acompanhou a evolução clínica de 93 pacientes que haviam sido transplantados há dez anos. A pesquisa foi realizada na unidade de transplante renal de um hospital público terciário do município de Fortaleza, centro de referência em todo o Estado. O acompanhamento dos pacientes teve início desde a data da internação para o transplante renal em 2008 até 2018, por meio de registros de marcadores da função renal, complicações e internações. As variáveis categóricas foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas, organizadas em tabelas e figuras. Os dados foram analisados e interpretados. Utilizou-se o programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 18.0 para análise estatística dos dados. A pesquisa recebeu parecer favorável do CEP do referido Hospital com Nº: 754.462. Percebeu-se um predomínio dos receptores do sexo masculino (57,9%), com faixa etária no intervalo de 40 a 59 anos com 35,1% pesando entre 54 a 64 quilos. Com respeito ao tipo de doador renal percebeu-se um maior índice de doadores falecidos com 56% da casuística. A imunossupressão mais utilizada na indução foi a thymoglobulina, com 77,2%. Sobre a hemodiálise realizada durante a internação verificou-se que 63,2% dos receptores não precisou dialisar. A variável isquemia fria teve uma diferença pouco significativa com relação aos intervalos de 19 a 24 horas (31,6%) e 25 horas ou mais (22,8%). O número de reinternações durante os dez anos de transplante foram mínimas, variando de zero a uma internação (59,6%) o que se pode aferir uma casuística sem complicações. Os dias de internação durante o transplante oscilou de sete a dez dias com 47,4%. Relacionado a necessidade de realizar biópsia renal após o transplante 57,9% dos pacientes se submeteram ao procedimento cujos resultados evidenciaram Necrose Tubular Aguda. Sobre o desfecho dos transplantes: 19,3% dos pacientes evoluíram com perda do enxerto, 8,8% foram re-transplantados e 7% vieram a óbitos por motivos diversos. Constatou-se uma evolução clínica satisfatória pós-transplante. Pode-se verificar que mais da metade dos receptores realizaram biópsia renal, mas rapidamente recuperaram a função renal. O estudo possibilitou uma reflexão crítica entre os profissionais acerca do acompanhamento e monitoramento do paciente transplantado, sobretudo no acolhimento e apoio na adaptação de um estilo de vida adequado.

  • Palavras-chave
  • Evolução clínica, Transplante, Diálise renal.
  • Área Temática
  • ENFERMAGEM EM CAPTAÇÃO, DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

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