As infecções oportunistas são as principais causas de morbidade e mortalidade no paciente transplantado devido a imunossupressão, podendo causar sérios danos e perda do enxerto renal. Objetivou-se avaliar as infecções oportunistas em receptores de transplante renal. Estudo descritivo, documental retrospectivo, desenvolvido em um hospital terciário especializado em transplante de Fortaleza/CE. A amostra foi constituída por 185 prontuários de transplantados. Foram incluídos no estudo transplantado renal de doador falecido e excluídos transplantes duplos. A coleta ocorreu de janeiro a fevereiro de 2018, após aprovação do CEP Nº: 71105/17. O estudo mostrou prevalência do masculino nos receptores renal (55,6%), na faixa etária entre 41 a 50 anos (28,5%), com peso entre 61 a 75kg (33,3%). O status sorológico para o citomegalovírus foi positivo em 68,4% nos doadores e 71,6% nos receptores, constatando-se uma alta prevalência entre doador e receptor renal. Quanto à repercussão de infecção por citomegalovírus nos receptores após o transplante foi de 3,2%. Em relação às infecções oportunistas, ocorreram 19% urinária; 4,2% respiratória e 1,1% de herpes simples; 75,7% não apresentaram infecções no período de internação. O número de pacientes que necessitou de suporte dialítico foi 44%. A disfunção do enxerto ocorreu em 27,1% com níveis séricos de creatinina de 1.1mh/dl a 2.0mg/dl em 57,1% dos casos na internação. O citomegalovírus foi a principal preocupação para controle das infecções oportunistas, pois pode se manifestar e levar o paciente imunossuprimido à infecção pós-transplante. No que diz respeito ao tempo de internação, a predominância foi da internação com um período menor que dez dias (34,9%), mostrando uma pequena média de internação para um transplante renal. Houve uma predominância relevante de 79,9%, no número de doadores que apresentaram status sorológico para citomegalovírus reagente em relação aos que não eram reagentes. O número de receptores com citomegalovírus reagente também se apresentou alto, com uma diferença de 79,8% sobre os que não eram reagentes. Em relação à terapia para citomegalovírus, 98,2% dos casos fizeram terapia pré-empitiva, isto é, realizando coleta do PCR (reação em cadeia de polimerase) quinzenalmente, e, apenas, 1,8% dos casos realizaram profilaxia. A positividade sorológica para citomegalovírus em doadores e receptores renal é alta, mas sua repercussão nos receptores para desenvolver a doença é baixa. Contudo é necessário fazer um tratamento profilático após o transplante e um acompanhamento laboratorial para controle. O estudo revelou informações sobre o status sorológico dos receptores de rim, favorecendo ao desenvolvimento de estratégias de cuidados aos pacientes imunossuprimidos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
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