A doação de órgãos e/ou tecidos para transplantes é um ato no qual se manifesta a vontade de doar uma ou mais partes do corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. Contudo, esse processo é complexo e prolongado, porque envolve uma série de etapas que devem ser executadas minuciosamente. Inicia-se com identificação e manutenção dos potencias doadores, e tem seu ponto crucial na entrevista familiar para solicitar a autorização da doação dos órgãos e tecidos. O doador, geralmente, é um paciente crítico que exige suporte e monitorização constante, além de ter o diagnóstico de morte encefálica legalmente reconhecido, sendo baseado em exame clínico e em um exame complementar, capaz de comprovar a ausência de atividade elétrica, ou de fluxo sanguíneo cerebral. Enquanto que o receptor é o paciente que têm indicação para transplante, e se encontra na lista de espera do Sistema Nacional de Transplante. Em relação aos aspectos éticos, destaca-se que os preceitos de autoria e referenciamento dos artigos consultados foram respeitados. O estudo configura-se em uma revisão integrativa da produção disponível sobre a temática, dispensou-se a sua submissão a um Comitê de Ética em Pesquisa, cujo o objetivo foi elencar os dilemas bioéticos frente ao processo de doação de órgãos para transplantes. Utilizou –se os seguintes descritores “bioética”, “transplante” e “enfermagem”, na base de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Foram selecionados oito artigos, os quais foram divididos em duas categorias "incertezas no diagnóstico de morte encefálica" e "legislação vigente e o tráfico de órgãos". Percebeu-se a predominância das pesquisas com abordagem qualitativa. A partir disso, evidenciou-se que o maior número de publicações concentra-se nos anos de 2010 e 2012, com uma lacuna temporal de produções considerável no período estudado. Além de que os principais dilemas bioéticos envolvidos no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante estão no receio por parte dos familiares do diagnóstico de Morte Encefálica, como no desconhecimento da população em geral tanto do processo como da legislação. Constatou-se que a sociedade, de maneira geral, carece de maiores esclarecimentos sobre a doação de órgãos e morte encefálica que, na maioria das vezes, apenas diante da morte é que os familiares tomam conhecimento sobre esses processos. É preciso também investir na divulgação dos direitos do doador, família e receptor, para que sejam garantidos os princípios da bioética.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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