A fistula arteriovenosa (FAV) é um acesso venoso de uso prolongado, utilizado na hemodiálise (HD) para proporcionar um grande fluxo da corrente sanguínea, alternativa de tratamento mais utilizada em pacientes com doença renal crônica (DRC). Nesse contexto, objetivou-se compreender o entendimento dos pacientes acerca dos cuidados com a fístula arteriovenosa. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizado o município de Maracanaú-CE em uma clínica de hemodiálise. O subsequente estudo teve cooperação de 12 pacientes com DRC em HD que possuem FAV. Os critérios de exclusão foram pacientes com cateter de duplo lúmen e de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos que possuem FAV. A coleta de dados deu-se no período de setembro a novembro de 2018 utilizando-se um roteiro de entrevista semiestruturado. Constatou-se que a maioria dos pacientes eram homens (66,3%) e apenas (33,4%) eram mulheres, na faixa etária de 29 anos a 47 anos (58,3%) e de 58 a 77 (41,6%), somente (25%) não possuem companheiro, todos recebem benefício. Através da entrevista criou-se duas categorias relacionadas ao autocuidado: sobre a necessidade de lavar a FAV antes da HD e quais os cuidados devem ter em relação ao acesso. Assim, sendo perguntando o porquê se deve lavar a FAV antes da punção, sendo observando nas falas: eu não sei porque precisa lavar não [risos]... só lavo porque aqui na clínica tem um lavatório só pra isso, que todo mundo antes de fazer a HD tem que passar lá... (P2); A gente vem da rua ai pega sujeira por isso tem que lavar pra limpar antes de fazer... (P5); Temos que lavar para evitar infecções e não ter fazer outro acesso...(P7). Exigem-se precauções essenciais para a preservação da FAV, ações como lavar a FAV antes da punção estão inclusas e tem o intuito de diminuir o risco de infecções. Em relação aos cuidados que deve ter com o acesso, verificamos as seguintes falas: sempre que faço alguma coisa não uso braço da fistula porque ela pode parar... ai eu passo umas 3 hrs com o curativo pra comprimir e não correr o risco de sangrar... (P12); eu não gosto de ficar pegando nela não tenho gastura... (P10); eu pego peso faço as coisas normal... só não deixou furar no braço do negócio porque pode inchar acontecer alguma coisa... (P6). Para proporcionar a manutenção da FAV e sua maior durabilidade, sem a presença de eventos adversos, demanda dos pacientes e de seus familiares um autocuidado especializado, como também da equipe de enfermagem que tem um papel essencial durante este tratamento. Evidenciou-se através deste estudo que os pacientes possuem déficit conhecimento a respeito dos cuidados com o acesso. É de suma importância as orientações que devem ser passadas aos pacientes, pois as mesmas influenciam diretamente na pratica do autocuidado do paciente, a não efetuação desses cuidados poderá levar a piora do quadro clinico do mesmo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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