A Hipertensão Arterial é uma condição clínica multifatorial em que há elevação persistente dos níveis pressóricos para valores iguais ou maiores que 140 e/ou 90 mmHg. O cuidado aos usuários acometidos pela patologia deve se dar em equipe multiprofissional, objetivando a manutenção de níveis pressóricos adequados, a redução do risco de doenças cardiovasculares e da morbimortalidade associada à doença e a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos. Parte importante deste cuidado tem sido realizada pelas equipes da Atenção Primária à Saúde (APS). Neste contexto, o enfermeiro atua através da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), por meio da qual operacionaliza o Processo de Enfermagem (PE), nesta realidade, equivalente à Consulta de Enfermagem (CE), composta pelas seguintes etapas: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de Enfermagem. Insere-se na primeira etapa as técnicas de exame físico, que permitem a coleta de informações que favorecem o diagnóstico das necessidades de cuidado e as demais etapas posteriores. Diante do exposto, objetiva-se investigar a realização do exame físico nas CE ao paciente hipertenso nos serviços de APS brasileiros. Para tanto, realizou-se revisão integrativa da literatura nacional, a partir de busca de estudos nas bases de dados SCIELO, BDENF e LILACS, em agosto e setembro de 2019. Utilizando operadores boleanos, combinou-se os descritores escolhidos da seguinte forma: cuidados de enfermagem ou/or processos de enfermagem, e/and hipertensão. Foram selecionados para análise trabalhos escritos em português, com texto completo disponível para apreciação e publicados a partir de 2009, compondo, após exclusão dos resultados repetidos, uma amostra de 22 trabalhos. A maior parte dos estudos revela que a CE é prática comum nos serviços de APS, mas que esta se dá de forma incompleta, em razão de fatores como a sobrecarga do profissional enfermeiro. Entre os aspectos mais abordados pelos profissionais que realizavam exame físico, estiveram a verificação da aparência física do paciente, da pressão arterial, peso, altura, e cálculo do IMC. Nos trabalhos que propõem instrumentos que favoreçam a implantação da CE sistematizada a partir da SAE, o exame físico proposto possui alinhamento com o que é determinado pelo Ministério da Saúde. A partir da análise dos estudos, percebeu-se que poucos trabalhos dão ênfase à avaliação do exame físico ao paciente hipertenso e que, os que atentam para este aspecto, revelam uma prática incompleta, fragmentada e direcionada para a investigação de queixas trazidas pelo usuário, tornando necessária a implementação de medidas que alertem os profissionais para a importância da realização sistemática desta etapa, de forma que possam ser captadas informações importantes para a detecção das necessidades do usuário.
Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Processos de Enfermagem. Hipertensão.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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