Cateteres Venosos Centrais constituem-se em ferramentas imprescindíveis para tratamento e cuidado de pacientes críticos. Objetivou-se avaliar a segurança do paciente frente ao manuseio pela equipe de enfermagem do acesso venoso central. Estudo observacional com abordagem quantitativa transversal, realizada em um Centro de Terapia Intensiva de um hospital público terciário, localizado em Fortaleza-Ceará, no período de agosto a outubro de 2018. A amostra foi composta por 184 observações do manuseio do cateter com integração a prescrição médica, foram excluídos pacientes com acesso periférico. A caracterização dos pacientes, como sexo, idade, escolaridade, estado civil, ocupação, patologia que levou a internação e outros constituíram também o instrumento da coleta. Os resultados foram transcritos e tabulados em uma planilha do programa Excel, submetidos à análise estatística, com enfoque na frequência absoluta e relativa. O estudo recebeu aprovação do CEP do referido hospital com número 151775. Quanto aos resultados, observou-se um predomínio do sexo feminino (50,8%) com faixa etária de 54 a 71 anos (42,6%) dos casos, seguida do intervalo de 36 a 53 anos com 31,1%. Sobre a causa da internação mais expressiva foi o pós-operatório complicado de cirurgia geral (23%) dos casos, foi identificado outras causas bem variadas (39,4%). O local de inserção do cateter mais utilizado foi na subclávia (54,1%), duplo lúmen (93,4%) onde 59,2% das inserções eram próximos do tubo orotraqueal elevando assim o risco para contaminação com as secreções do paciente. A permanência do cateter foi predominante intervalo entre seis a dez dias (36,3%). Da quantidade de torneirinhas foi expressivo de seis a dez (76,9%). A maioria dos catateres estava com cobertura de filme de poliuretano (75,4%). O manuseio do cateter durante 12 horas foi de cinco a dez vezes (65,6%). Sobre a lavagem das mãos antes do contato com o catete, 67,2% dos profissionais lavaram as mãos. A quantidade de antibióticos prescritos para 24 horas foi de dois a três (29,9%). Ao avaliar as práticas de enfermagem para segurança do paciente na utilização do acesso venoso central foi constatado um excessivo manuseio do cateter com utilização rotineira de torneirinhas e extensores para a infusão de várias drogas de forma simultânea. Apesar de não ter avaliado a interação medicamentosa com as infusões continuas dos pacientes internados na UTI, pode-se estimar existência de interações medicamentosas.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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