O transplante renal é a modalidade de tratamento substitutivo que promove uma melhor qualidade de vida e que permite a pessoa levar uma vida bem próxima da normalidade, melhorando as alterações imposta pela doença renal crônica (DRC) nos hábitos de vida, nas atividades laborais, sociais e autoestima. Objetivou-se avaliar o painel de anticorpos e perfil clínico de pacientes em lista de espera para transplante renal. Estudo descritivo, documental retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de transplante renal de um hospital público terciário do município de Fortaleza. A amostra foi constituída de forma aleatória por 159 fichas dos pacientes que estavam se preparando para o transplante. Foram excluídas as fichas de pacientes cadastrados para transplante duplo de rim/fígado ou rim/pâncreas. A coleta foi realizada no período de março de 2018 cujos dados foram transcritos e tabulados em uma planilha do programa Excel. Os aspectos éticos foram observados e foi aprovada pelo CEP com o número 151780. Identificou-se um maior número de pacientes do sexo masculino 52,9% com faixa etária de 54 a 68 com 29,4% pesando de entre 51 a 70 quilos. Constatou-se que 60,8% dos pacientes eram procedentes de Fortaleza, sem companheiro (60,8%), sem trabalho remunerado (72,5%), possuindo o ensino médio completo (39,2%) e com condições habitacionais mínimas adequadas (86,3%). As causas que levaram a doença renal crônica foram predominantes a indeterminadas (43,5%). O tipo sanguíneo mais presente foi o “O” totalizando (66,7%) com sorologia positiva IgG para citomegalovírus (84%) e Epstein-Barr (66,7%). O tempo médio de diálise antes do transplante foi de dois anos (29,4%), com painel reativo de anticorpos >50 (52,9%), submetidas a retransplante (11,5%), sedentários (90,2%), etilistas (15,6%), tabagistas(3,9%), cardiopatas (21,6%), com antecedentes cirúrgicos (86,2%), hematócrito >36 (54,9%), hemoglobina>12 (45,1%), creatinina entre 6 e 8 (25,5%) e potássio elevado (78,4%). Como evidenciado, a avaliação dos pacientes renais que estão na lista para transplante revelou também que mais da metade dos pacientes possuíam um painel reativo de anticorpos maior que 50, não faziam atividades físicas, eram etilistas, tabagistas e cardiopatas. Os exames laboratoriais encontravam-se como esperado na literatura para pacientes renais: ureia e creatinina fora dos padrões de normalidade, bem como hematócrito, hemoglobina e potássio. Através dos resultados obtidos a enfermagem poderá tomar decisões sobre as intervenções de acordo com o perfil da clientela que se está assistindo para que se possa traçar um plano assistencial para promoção da saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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