Úlceras por pressão representam complicações graves com maior frequência, em pacientes críticos e interferem direta ou indiretamente com a qualidade de vida destes. Logo, é imperativo fazer uma avaliação geral da condição clínica do paciente, utilizando instrumento ou escala de avaliação de úlcera por pressão, tal qual a Escala de Braden. O estudo teve como objetivo avaliar a opinião e o conhecimento dos enfermeiros em relação à utilização da escala preditiva de Braden em pacientes críticos. Trata-se de um estudo exploratório descritivo realizado com 46 enfermeiros na UTI de um hospital público, localizado em Fortaleza-CE. Os dados foram coletados no período de outubro a novembro de 2017, a partir de um questionário estruturado e organizado em uma planilha do programa Excel do Windows XP Profissional. Os aspectos éticos e legais foram considerados. Quanta caracterização dos profissionais observou-se (90,2%) pertenciam ao sexo feminino, na faixa etária de 28 a 32 anos (46,3%) com tempo de formação superior a 72 meses (39%). Os enfermeiros afirmaram não ter havido treinamento sobre a Escala de Braden após admissão na UTI (53,7%) e que o conhecimento foi repassado pelos enfermeiros com mais tempo na unidade. A maioria dos enfermeiros (87,8%) achou necessário treinamento sobre a Escala de Braden, apesar de responderem no item, logo, abaixo que tem segurança e conhecem a pontuação da Escala de Braden e sua relação com o escore de risco para desenvolver a úlcera por pressão. Ainda compondo um dado relevante (92,7%) dos enfermeiros achou necessário utilizar a Escala de Braden para prevenção da úlcera por pressão, mas relataram que às vezes preenchiam a escala sem realizar o exame físico (24,4%). A utilização da Escala tem como uma das finalidades direcionar a elaboração de um plano de intervenções para prevenção de úlcera por pressão, apesar desta finalidade foi constatada que (48,8%) não elaboravam um plano de ação para prevenção das lesões de pele pela pressão do corpo. A maioria (58,5%) dos enfermeiros relatou que avaliavam o plano de prevenção elaborado pelo enfermeiro do plantão anterior, mas ele mesmo não traçava um plano de cuidados e (90,2%) dos enfermeiros responderam que existe um protocolo a serem seguidas para mudanças rigorosas de decúbito a cada duas horas para evitar úlcera por pressão, mas que às vezes esse cuidado era realizado pela condição crítica do paciente. Os resultados apontaram para dúvidas e falta de fundamentação teórica quanto às ações praticadas pelos enfermeiros na prevenção de úlcera por pressão mediante pontuação da Escala de Braden, entretanto, observou-se um distanciamento entre o saber e o fazer, assim, havendo a falta de interesse nas ações do cuidado e na obtenção do conhecimento.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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