Introdução: A violência contra a mulher é um grande problema de saúde pública que requer intervenção intersetorial e multidisciplinar. Por ser um problema de cunho social, a assistência a mulher vítima de violência tende a gerar desafios na conduta de todos os profissionais de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS) entendida como o primeiro nível do sistema de serviço de saúde, deve funcionar como porta de entrada preferencial do sistema, com ações resolutivas sobre os problemas de saúde, articulando-se com os demais níveis de complexidade, formando uma rede integrada de serviços. Dentre os profissionais que atuam na APS, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) merece destaque por atuar na linha de frente da assistência e manter um vínculo ativo com a comunidade. Objetivo: Descrever, segundo a literatura, as dificuldades enfrentadas pelos ACS no manejo da violência contra a mulher. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada pela BVS, SciELO e LILACS, com as seguintes combinações: “Agente Comunitário de Saúde AND Saúde da Mulher”, “Agente Comunitário de Saúde AND Violência Contra a Mulher” e “Agente Comunitário de Saúde AND Saúde da Mulher AND Violência Contra a Mulher”. Obteve-se 438 literaturas, que após filtragem de idioma em português, publicação nos últimos 5 anos, texto completo disponível e tipo de documento artigo, resultou em 136 artigos. Após uso do critério de inclusão: pesquisas originais que apresentassem as dificuldades dos ACS frente a violência contra a mulher; e de exclusão: estudos repetidos e/ou duplicados, restaram 5 artigos. Resultados/discussão: Da análise dos artigos, emergiram três categorias. Na primeira categoria: Aspectos sentimentais, os sentimentos descritos nos artigos dizem respeito a tristeza e ao medo, que impactam diretamente na assistência a mulher, tendo em vista que o ACS mesmo sensibilizado com a situação da mulher tem receio de retaliações por parte do parceiro da mulher. Na segunda categoria: Impunidade e insegurança, traz que o fato do agressor não receber punições expõe os profissionais a vulnerabilidades, tendo em vista que os agravantes de drogadição e criminalidade refletem diretamente e geram o temor dos profissionais na execução de seu trabalho. Na terceira categoria: Questões culturais, as dificuldades se relacionam a invisibilidade da violência, posto que a submissão feminina socialmente imposta naturaliza a relação de poder do homem, limitando a atuação do ACS perante a mulher que não se reconhece como vítima. Considerações finais: Diante do exposto, percebe-se que o trabalho do ACS frente a mulher vítima de violência é bastante complexo e limitado por questões externas ao profissional. Contudo, tendo em vista que o ACS pode atuar na detecção, intervenção e encaminhamento da vítima, faz-se necessário políticas de segurança eficazes que assegurem a integridade do profissional, bem como a (des)construção de preceitos socialmente impostos na sociedade.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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