O aleitamento cruzado é um ato de amamentar em que uma mãe amamenta outro bebe que não é seu filho. As políticas públicas proíbem este tipo de amamentação em que doenças verticais podem ser repassadas da mulher para o bebê, como doenças infectocontagiosas como HIV e outros fatores genéticos que podem acometer futuramente a saúde do bebe. Com a visão de estimular e valorizar a amamentação, existem políticas públicas, hospitais amigos a criança que fornecem informações acerca do aleitamento materno para o empoderamento dos profissionais e das mulheres que buscam realizar o ato de amamentar. Objetiva-se, nesse trabalho, relatar a experiência de uma atividade educativa sobre aleitamento materno cruzado. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado sob a Disciplina de Ensino Clínico Saúde da Mulher – Prático com cinco mães em uma enfermaria de uma instituição terciaria, portas abertas,IHAC, localizada em Fortaleza-CE no período de novembro de 2018. Foi realizado uma roda de conversas acerca do assunto a ser tratado utilizando uma linguagem verbal clara e objetiva para a compreensão das informações repassadas. Foi respeitada os aspectos éticos legais da Resolução 466/12 que envolve seres humanos em estudos científicos. Decorrente do estágio sob a disciplina em curso,as graduandas de enfermagem foram divididas por enfermarias para analisar e observar as práticas realizadas pelas mães no processo do autocuidado e cuidado com o bebê. Foi observado que ocorria a prática de aleitamento cruzado por uma das puérperas que amamentava outro bebe que não era o seu. Identificada por as graduandas de enfermagem as mulheres envolvidas nesse processo, foi perguntado se elas conheciam algo sobre esse assunto, logo elas não souberam responder a indagação. Dito posto, foi realizado uma roda de conversa com todas as mulheres que se encontravam na respectiva enfermaria sobre aleitamento cruzado. Após as orientações, foi percebido por meio de expressões faciais que as mulheres não conheciam as consequências do aleitamento cruzado para os bebes que faziam uso desse método. Dessa forma as mães puderam conhecer os fatores não propícios para a saúde dos bebês e esclareceram dúvidas a acerca do tema trabalhado. A explanação desse tema foi significativamente positiva tanto para as graduandas de enfermagem quanto para as lactentes a medida que houve repasse de conhecimento, interação, esclarecimento de dúvidas sobre o aleitamento cruzado sendo que o assunto foi algo novo para elas, em que não conheciam essa prática na visão científica e o que poderia acarretar para o bebe. Notou-se, portanto, a importância de se trabalhar mais vezes sobre este assunto nas instituições de saúde a vista que esse tema é pouco bordado pela equipe de saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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