A incontinência fecal (IF) pode ser definida como a perda involuntária de fezes, acompanhada ou não pela perda de flatos. Para as mulheres, o aumento do peso intra-abdominal na gravidez e as lesões dos tecidos do assoalho pélvico ocasionadas pelo parto estão associados à redução da força desses músculos, podendo resultar em IF. O AVC também pode acarretar alterações, comprometer o funcionamento do trato gastrintestinal e consequentemente a ocorrência de distúrbios gastrointestinais como a IF. Objetivou-se descrever dados clínicos específicos de pacientes do sexo feminino com diagnóstico médico de Acidente Vascular Cerebral e relato de Incontinência Fecal. O estudo foi realizado em dois hospitais de referência no tratamento e cuidado de doenças cerebrovasculares em Fortaleza/CE. Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de novembro de 2018 a abril de 2019. A amostra final resultou em 102 participantes. Os dados foram compilados em planilhas do Excel (2010) e, posteriormente, exportados para o programa R versão 3.6.0 para processamento e análise. O cumprimento da Resolução 466/2012 foi assegurado. A IF foi identificada em 46,4% das participantes, destas 61,5% relataram ter passado pelo período de menopausa; 92,3% não realizaram terapia de reposição hormonal; 84,6% tiveram algum tipo de parto, em que o parto normal foi o mais relatado (72,7%); 63,6% não realizaram episiotomia e 10% relataram ter sofrido laceração anal em ocasião do parto normal. Estudos mostram que mulheres apresentam maior risco para IF, sendo mais suscetíveis, quando se consideram fatores como risco de lesões do nervo pudendo ou do esfíncter anal por trauma obstétrico e lesão cirúrgica do esfíncter anal. Entretanto, a incidência de IF após o parto vaginal vem apresentando declínio de 13% a 8% nas últimas duas décadas, principalmente devido às mudanças nas práticas obstétricas, como a não mais utilização de fórceps, extração à vácuo e uso seletivo de episiotomia. Todavia, não se pode dizer que o parto cesáreo se apresenta como fator protetor, uma vez que não se pode excluir outros fatores relacionados à gestação fortemente associados à perda de fezes, tais como obesidade e idade. O AVC também se apresenta como fator de risco para IF em mulheres. A presente pesquisa sugere a necessidade de outros estudos, focados em análises que consigam comprovar a relação causa-efeito entre dados clínicos específicos de pacientes do sexo feminino, ocorrência de AVC e IF, com intuito de atuar na promoção da saúde desses indivíduos, por meio de um planejamento de cuidados para proporcionar a reeducação intestinal.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
Comissão Organizadora:
Comissão Científica:
Informações:
marketing@faculdadeide.edu.br
0800 081 3256* | (81) 3465-0002
Periodicidade de Publicação:
Anual;
Idiomas aceitos para os artigos publicados:
Português;
Editor responsável pela publicação:
Instituto de Desenvolvimento Educacional (Faculdade IDE)
Manoel de Brito, 311 – Pina, Recife – PE, 51110-100
Baixe aqui a Edição completa do ANAIS CBEE 2019.
Abaixo todos os ANAIS das edições anteriores:
Baixe aqui ANAIS CBEE 2018.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2017.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2016.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2015.