A dengue é uma doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Essa doença é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O vírus da dengue é um arbovírus da família Flaviviridae e apresenta quatro sorotipos (DENV 1, 2, 3 e 4). A dengue gera muitas infecções e alguns óbitos anualmente, afetando diversos países. Durante o período de 2017 a 2018 foram confirmados 106.285 casos de dengue no Brasil, sendo mais afetadas as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. Na região Nordeste, destaca-se o estado do Ceará, que registrou 1.521 casos em 2018. Este estudo objetiva analisar os casos de dengue clássica no estado do Ceará durante o período de 2014 a 2018. Trata-se de um estudo epidemiológico, que abordou as variáveis a partir dos dados disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados utilizados foram referentes as internações de pacientes com dengue clássica no estado do Ceará durante o período de 2014 a 2018. Os dados foram coletados e analisados por meio do DATASUS, utilizando a ferramenta TABNET, e também o software Microsoft Office Excel 2013. Após análise dos achados, observou-se 11.935 casos de internações por dengue clássica nas macrorregiões de saúde do estado do Ceará durante o período da pesquisa, destacando a macrorregião de Fortaleza, que apresentou 4.986 casos, nos quais 62 (0,51%) foram registrados no ano de 2014, 6.305(52,9%) em 2015, 3.226 (27,02%) em 2016, 1.743 (14,60%) em 2017 e 599 (5,01%) em 2018. A macrorregião de fortaleza apresentou um elevado número de casos, contudo observa-se que ao longo do período avaliado houve uma redução desse número ao longo do período avaliado. Quanto a faixa etária, as que apresentaram maior número de casos foram 10 a 14 anos, que registrou 1.595 (13,36%) e 20 a 29 anos que registrou 1.488 (12,46%). Em relação ao sexo, houve predominância do sexo feminino, que registrou 6.237 (52,25%) casos e o sexo masculino apresentou 5.698 (47,74%) casos, ressaltando o ano de 2015 com maior número de casos, sendo 2.979 (24,96%) casos do sexo masculino e 3.326 (27,86%) do sexo feminino. Os achados evidenciam um elevado número de casos de dengue clássica no estado do Ceará, o que demostra a necessário realizar mais campanhas educativas para conscientização da população, afim de erradicar os focos do vetor da doença. Além disso, o poder público deveria concentrar os investimentos nas áreas endêmicas, podendo até reutilizar o fumassê. Ademais, destaca-se a relevância de aumentar o número de agentes de saúde afim de realizar mais visitas domiciliares para investigar os possíveis focos e orientar sobre as medidas preventivas da dengue.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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