RESUMO: A Organização Mundial Saúde (OMS) define o climatério como fase biológica da vida mulher não sendo um processo patológico. Esse processo é marcado por uma transição entre a fase produtiva e não produtiva na vida da mulher. A mulher no climatério pode sofrer impactos clínicos como a síndrome climatérica, caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas que incluem fogachos, sudorese, sufocações, prurido vulvar, dor no ato sexual, libido alterada, fadiga, choro e medo. O enfermeiro dentro da ESF presta assistência nos diferentes ciclos de vida, dentre eles é importante que essa assistência seja prestada a mulher no climatério. Logo, o objetivo do trabalho é identificar na literatura se profissionais enfermeiros da ESF promovem assistência á mulher no climatério. Trata-se de uma revisão da literatura com abordagem qualitativa, onde os dados foram coletados na Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizaram-se os descritores em ciência da saúde: “Assistência de enfermagem”, “Mulher”, “Climatério”, cruzados com o operador booleano and. Aplicaram-se os parâmetros de inclusão e exclusão, nos quais os parâmetros de inclusão foram: artigos disponíveis e completos publicados entre os anos de 2010 a 2016, no idioma em português. Foram excluídos documentos pagos, vinculados a base de dados internacionais, com texto com língua estrangeira. Antes de aplicar os critérios de inclusão e exclusão foram obtidos 51 documentos. Após a aplicação dos critérios e leitura seletiva restaram 8 artigos para construção do trabalho. Percebeu-se quantidade mínima de estudos que condiziam com a temática dificultando assim numa maior discussão. Estudos apontam que os profissionais tem uma limitação quando o assunto é climatério. Sendo á atenção à saúde da mulher prestada com maior êxito na fase reprodutiva e ao combate ao câncer de colo de útero e de mama. Segundo Andrade (2013) em uma pesquisa realizada com mulheres, ficou evidente que as mesmas desconhecem que enfermeiros devem atuar como educadores de saúde, que podem beneficia-las com informações sobre como vivenciar alterações fisiológicas de maneira saudável, possibilitando passar por alterações no seu corpo com uma visão mais positiva. Observou-se ainda que apesar da educação em saúde ser uma prática atrelada a assistência de qualidade de enfermagem á clientes no período do climatério, infelizmente não ocupa um lugar significativo em ações assistenciais por parte dos enfermeiros, na ESF, vinculada a falta de treinamento. Diante disso o papel do enfermeiro é gerenciar assistência das mulheres em todas as fases que as acompanham, de forma holística. Os achados do estudo presente possibilitaram enfatizar a importância de funções que competem aos mesmos, sendo essas essenciais para melhoria e qualidade na assistência prestada a mulheres em todo o seu ciclo vital.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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