A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é destinada a pacientes em estado de saúde crítico que necessitam de assistência especializada. Diante disso, os profissionais precisam ser qualificados e a residência vem ao encontro dessa exigência, qualificando o atendimento a esse usuário em estado crítico com reflexo em seu prognóstico. O residente possui importância significativa na gestão do cuidado, pois desenvolve competências e habilidades para atuar junto à equipe multiprofissional e intervir na assistência. As ações do enfermeiro residente na UTI incluem coordenação, assistência, ensino e pesquisa, sendo relevante o conhecimento das ações em saúde necessárias ao melhor atendimento aos pacientes na unidade, evitando as complicações e o maior tempo de internação. Este relato objetivou descrever a atuação do enfermeiro residente na assistência, através de vivências práticas no atendimento ao paciente crítico em uma unidade de terapia intensiva em um hospital universitário do Recife. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, elaborado a partir da vivência dos residentes do primeiro e segundo ano, integrantes do Programa de residência Uniprofissional em Enfermagem (PRENF) em UTI do Hospital da Clinicas de Pernambuco-HCPE. A equipe de residentes de UTI é composta por quatro profissionais (dois do segundo ano e dois do primeiro ano) que atuam no primeiro ano em clínicas não especializadas, como Clínica Médica, Clínica Cirúrgica Geral, e agência transfusional e no segundo ano, o processo de formação se concentra na área de UTI Adulto, UTI de Transplante, Unidade Recuperação de Cirurgia Cardíaca, Serviço de Hemodinâmica e Trauma. A inserção dos residentes neste cenário inicialmente possibilita desenvolver habilidades profissionais e a sanar as lacunas da formação acadêmica. Devido à inexperiência e a adaptação às rotinas do setor, torna-se difícil no primeiro ano do residente planejar as atividades, avaliar as prioridades e a realizar procedimentos cabíveis a sua responsabilidade profissional, além da integração com equipe, em contrapartida, os residentes do segundo ano sabem manejá-los e deslindá-los. Diante desse cenário, estes se tornam capazes de articular o planejamento da assistência com a prática de gestão da unidade, assegurando a previsão e provisão, controles de recursos humanos e materiais, alcançando ao final da especialização alta competência técnico-científica pra tomada de decisão assertiva viabilizando uma assistência adequada em um ambiente crítico. Percebe-se a relevância da formação de profissionais diretamente nos serviços, possibilitando capacitar cada vez mais o residente no desenvolvimento de suas habilidades, permitindo contribuir com o serviço através de ensino e pesquisa baseados nas evidências científicas mais atualizadas, ofertando cuidados de enfermagem especializados conforme as particularidades desses pacientes.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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