O perfil de morbimortalidade é um indicador sensível das condições de saúde da população. Atualmente é vivenciado o aumento das doenças crônico-degenerativas, dentre elas o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), doença inflamatória crônica, que afeta múltiplos órgãos, com sintomas localizados e sistêmicos. O manejo clínico desta é feito pelo uso de corticoides e imunossupressores. A ciclofosfamida é um fármaco que pode ser usado no tratamento da LES e pode causar eventos adversos dentre eles a cistite hemorrágica. Este relato objetivou descrever a experiência de enfermeiros na assistência a um paciente portador de LES, com reação adversa a Ciclofosfamida. Trata-se de um estudo tipo relato de experiência, ocorrido em julho de 2019, na unidade de Clínica médica do Hospital das Clínicas de Pernambuco. O estudo foi realizado a partir da vivência de residentes e acadêmicos de enfermagem na assistência de enfermagem a cliente portadora de LES. Utilizou-se as taxonomias de NANDA - I, NIC e NOC para formulação dos diagnósticos, estabelecidos os objetivos, intervenções e resultados esperados, respectivamente. Os dados coletados do histórico de enfermagem evidenciaram que paciente assistida era hipertensa há dois anos e descobriu LES há um ano e em julho de 2019 apresentou disúria, hematúria, oligúria, êmese e dor em Baixo ventre secundária a cistite hemorrágica após o uso da Ciclofosfamida, o que ocasionou a internação da cliente. Os principais diagnósticos de enfermagem elencados foram: Dor aguda relacionada a agentes lesivos evidenciada por relato de dor; Desequilíbrio de líquidos e eletrólitos relacionado êmese associado á fármacos lesivo evidenciado por hiponatremia; Eliminação urinária prejudicada relacionado a disfunção renal evidenciado por oligúria e hematúria. Dessa maneira as intervenções realizadas foram: Avaliação e controle da dor pautada na escala numérica e oferecer alívio com os analgésicos prescritos; controle dos sinais vitais; coletas de exames laboratoriais; controle rigoroso da diurese por meio da instalação de Sonda vesical de demora com sistema de irrigação para diminuição dos coágulos e hematúria; balanço hídrico rigoroso, verificação de edemas; registro das perdas, dos eletrólitos e sua reposição. Posteriormente obteve-se como resultado alcançado: a conduta de suspensão da medicação pela equipe médica associada às condutas de enfermagem que proporcionaram melhora do padrão hematológico, dosagem eletrolítica dentro dos padrões de normalidade, associado à melhora progressiva dos sinais e sintomas apresentados. Diante dos resultados adquiridos, ressalta-se que a sistematização da assistência de enfermagem proporciona cuidados individualizados para as reais necessidades de cada indivíduo, auxiliando na recuperação. O estudo também possibilitou o desenvolvimento de habilidades técnicas e não técnicas, importantes para a prática profissional de enfermagem.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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