A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) nasce do encontro entre conhecimento científico e sabedoria popular. Inova ao buscar soluções para conflitos e sofrimentos humanos. O modelo é focado em construções de redes sociais solidárias dentro do ambiente e tenta mobilizar os recursos e as competências das pessoas envolvidas. Através de estratégias culturais, o próprio grupo desenvolve as ações terapêuticas, em um espaço onde são verbalizadas angústias e sofrimentos, conquistas e superação, no qual os participantes falam de si, daquilo que os incomodam ou que os revigoram, revelando potenciais transformadores em suas vidas. Em 2017 foi publicada a portaria nº 849/MS, que incluiu a Terapia Comunitária Integrativa no âmbito das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse mesmo ano, em fevereiro, essa prática foi implantada no Ambulatório de Psiquiatria do Hospital Universitário Walter Cantídio-HUWC/UFC, sendo uma conquista para o ambulatório. Nesse contexto surgiu a necessidade de construir um relato de experiência cujo objetivo é relatar a importância da Terapia Comunitária como forma de promoção da saúde mental no ambulatório de psiquiatria. São realizadas sessões semanais, às quartas-feiras, no período da manhã, cujos terapeutas e coterapeutas são enfermeiros e terapeutas ocupacionais membros da equipe multidisciplinar. Desde a implantação neste ambulatório a quantidade de participantes é, em média, 6 pessoas por sessão. Os temas mais abordados foram: ansiedade, perdas e luto, sobrecarga física e mental, angústia e insônia. A implementação de práticas como a terapia comunitária oferece espaços de escuta e de acolhimento a partir de grupos que se revelam preciosos numa perspectiva de apoio mútuo para transformação de vidas. A TCI desenvolve-se a partir dos seguintes passos: acolhimento; escolha do tema; contextualização; problematização e encerramento. Por meio de diversos elementos como o canto, a poesia e a sabedoria popular encontram-se estímulos para gerar desejo de mudança, lembrando a quem se integra à terapia comunitária a importância de cuidar de si, ao mesmo tempo em que se oferece espaço de revitalização da esperança e autoestima. A importância da terapia comunitária para o serviço de saúde mental se dá na medida em que fornece oportunidade de fala e de escuta, de oferecer importante meio de expressão para qualquer pessoa, um espaço de mudança e de melhoria de si mesmo e do outro, com a meta maior de promover Saúde Mental.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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