A mortalidade materna é todo óbito ocorrido durante a gestação ou até 42 dias do seu término, independentemente da localização ou duração da gravidez, seja por causas obstétricas diretas ou indiretas. A OMS considera razoável até 20 óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos. No Ceará, a mortalidade materna tem se configurado como uma questão iminente de saúde pública, o número de óbitos maternos ocorridos levou o estado a participar do projeto Zero Morte Materna por Hemorragias. O estudo do perfil da mortalidade de uma população é indispensável para subsidiar políticas públicas que visem as melhorias das condições de saúde da mesma. Assim, este trabalho objetivou analisar o perfil epidemiológico da mortalidade materna no estado do Ceará entre 2007 e 2017. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, tendo como unidade de análise os óbitos maternos ocorridos no estado do Ceará no período de 2007 a 2017. Os dados foram obtidos no DATASUS, através do SIM. Os dados socioeconômicos e demográficos e as projeções intercensitárias foram obtidas através do IBGE. OS dados foram analisados através do TABNET e dispostos em gráficos através do Microsoft Excel versão 7.0, os cálculos foram executados através do site TerraView versão 4.2.2. O estudo foi realizado utilizando dados secundários de domínio público e não houve necessidade de apreciação por comitê de ética. Durante o período em estudo foram registrados no SIM, 905 óbitos maternos no Ceará. O número de nascidos vivos no mesmo período foi de 1.423.556. Sobre o perfil, a mortalidade materna foi maior na faixa etária 30-39 anos, com 39,89% dos casos, 70,39% das mulheres eram pardas, 50,28% solteiras e 27,51% estudaram de 8 a 11 anos. A média da taxa de mortalidade materna nos 10 anos foi de 64 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos, o ano de 2015 teve a menor taxa com 49 mortes por 100.000 nascidos vivos e 2013 a maior, com 74 mortes por 100.000 nascidos vivos. Em relação a causa, 69,94% foram por causa obstétricas diretas, 27, 18% por causa obstétricas indiretas e 2,88% por causa obstétrica não identificada. Sobre a categoria do CID-10, as principais causas foram: outras doenças da mãe, classificadas em outra parte, mas que complicam a gravidez, parto e puerpério (20,88%), eclampsia (12,82%), hipertensão gestacional com proteinúria (7,51%), embolia de origem obstétrica (5,41%), complicações do puerpério (5,41%), hemorragia pós-parto (5,30%). Os estudo mostra que a mortalidade materna ainda possui valores elevados no Ceará e a ocorrência de mortes por causas diretas demonstra que as mulheres estão indo a óbito por causas que poderiam ser evitadas ou tratadas, o que aponta os problemas na organização do sistema de saúde e na qualidade da assistência prestada. Faz-se necessário um esforço dos governantes e profissionais de saúde para garantir o atendimento de qualidade durante todo o ciclo gravídico-puerperal.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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