Historicamente, até meados de 1970 era empregado no campo da saúde um Modelo Tradicional de Educação. Nas décadas seguintes, houve uma significativa influência das ideias e percepções de Paulo Freire sobre a colaboração ativa da comunidade no processo educativo, por meio da apresentação dialogada dos conteúdos. Dessa forma, novos conhecimentos e práticas surgem na área da saúde definindo novos rumos na integração do conhecimento científico e popular. Entretanto, apesar da eficácia comprovada da transformação da prática profissional voltada para o diálogo, aproximar a teoria da realidade continua sendo um desafio. Partindo do pressuposto de que o processo de Educação em Saúde deve ser disponibilizado na atenção básica, a enfermagem tem papel determinante no incentivo a formação do conhecimento, através da realização de intervenções educativas. Tendo a relevância do tema, a disciplina de Educação em Saúde é ofertada aos acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará(UFC), com o intuito de proporcionar aos discentes uma experiência direta na construção do saber embasado em ciência para que se possa alcançar o cotidiano das pessoas, integrando os saberes científico e popular, de maneira a empoderar o indivíduo para que este tenha uma atitude consciente frente à própria saúde. Este trabalho objetiva relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem no planejamento e execução de uma ação educativa sobre doenças transmitidas pelo beijo. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de uma ação realizada, nos meses de maio e junho de 2019, através de uma rede social, por acadêmicos de enfermagem. Durante duas semanas, os discentes de enfermagem, utilizando um perfil na rede social instagram, realizaram um pré-teste com enquetes relacionadas às doenças transmitidas pelo beijo, publicações sobre as patologias abordadas foram produzidas de modo a informar e tirar as dúvidas dos participantes, e, no fim, foi publicado um pós-teste com as mesmas perguntas no intuito de avaliar a compreensão do conteúdo pelos seguidores. Para mensurar os dados obtidos, foram produzidas planilhas no excel e gerados, a partir destas, gráficos referentes aos dois momentos de teste; que sugeriram efetivamente a eficácia da ação, uma vez que os índices de acerto aumentaram no pós-teste. Ficou perceptível que as redes sociais possuem um grande potencial para ser um espaço de promoção de saúde através de ações educativas, principalmente levando em consideração o numeroso público que pode ser alcançado, no entanto, essa ferramenta ainda tem tal função subexplorada. Diante disso, as atividades propostas na disciplina de Educação em Saúde mostraram-se de fundamental importância tanto para ampliar o leque de conhecimento do estudante, quanto para transmitir informações de modo a formar uma sociedade cada vez mais autônoma no que diz respeito ao autocuidado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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Periodicidade de Publicação:
Anual;
Idiomas aceitos para os artigos publicados:
Português;
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