A disseminação do conhecimento sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) entre a comunidade deve levar em consideração o contexto vivenciado pela população. Neste sentido, a aplicação do Teste de conhecimento Científico sobre HIV/aids (TCCHA) torna-se relevante pois mensura o conhecimento e proporciona a identificação de aspectos que precisam ser abordados em relação à temática. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo mensurar o conhecimento sobre HIV/aids de uma puérpera vivendo com HIV. Desenvolveu-se um relato de caso, no mês de setembro de 2019, mediante a anamnese de uma puérpera hospitalizada em uma Maternidade do município de Fortaleza, depois prosseguiu-se com a aplicação do TCCHA, instrumento composto por 24 questionamentos e subdivido em 3 sub-testes no qual: o sub-teste 1 é composto por 10 questões sobre o HIV e sua transmissão, 6 retratam a infecção e o seu tratamento e 8 discorrem sobre a sua forma de prevenção, correspondendo respectivamente aos sub-testes 2 e 3. Antes da aplicação do instrumento, explicou-se para a paciente que ela deveria usar as seguintes respostas: verdadeiro, falso ou não sei. Como objetivou-se mensurar o conhecimento da puérpera sobre o HIV, aplicou-se o sub-teste 1, o qual tem como critério de corte estabelecido para a participante ser considerada informada o mínimo de 7 acertos. Os princípios éticos envolvendo seres humanos foram respeitados de acordo com a Resolução 466/2012, sendo aprovado pelo comitê de ética, sob número de protocolo: 1.899.089. Durante a anamnese a paciente relatou ter sido diagnosticada durante a gestação e que realizava o tratamento, mas o seu companheiro não. Além disso, informou não utilizar o preservativo durante o ato sexual devido seu companheiro negar-se, situação essa, que propiciou uma nova gestação. Foi aplicado o sub-teste 1 e de acordo com o critério de corte estabelecido a participante pode ser considerada bem informada, pois acertou os 10 questionamentos, entrando assim, em concordância com os resultados obtidos por Camargo, Barbará e Bertoldo (2005). Conclui-se, que apesar de a participante possuir conhecimento sobre a doença, a mesma continua a apresentar comportamentos de risco, devido sofrer influência do marido, situação na qual, faz-se necessário a sensibilização dos profissionais sobre a importância da implementação eficaz das políticas de saúde disponíveis, para poder por meio dessas, prover o maior número de informações, colaborando assim, para uma melhor sensibilização desta população.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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