O indivíduo ao receber um diagnóstico que indique uma cirurgia para a realização de uma colostomia costuma apresentar resistência para o enfrentamento à nova realidade, repercutindo em mudanças no seu estilo de vida. A autonomia para realizar o autocuidado é essencial para que esse cliente se perceba capaz de adaptar- se e de conviver com melhor qualidade de vida. Para isso, descrevem-se as teorias, do autocuidado, idealizada pela enfermeira Dorothea Orem- que tem como finalidade a autonomia do cliente para sentir-se confortável em não ser totalmente dependente de terceiros, procurando manter sua rotina habitual e segurança nos próprios atos; bem como a teoria da adaptação, com foco na qualidade de vida- que afirma que toda pessoa pode se adaptar a diferentes realidades e mudanças de vida que podem ser permanente ou temporária, tendo como precursora a teorista Callista Roy. Objetivou-se relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem no convívio diário com um cliente colostomizado. Estudo qualitativo do tipo relato de experiência, realizado no período de agosto de 2017, durante a assistência a um cliente com diagnóstico de diverticulite, sendo indicado procedimento cirúrgico para colostomia. Durante tal assistência, percebemos que o cliente apresentou medo e ansiedade para sua condição temporária, baixa autoestima, insegurança na troca e higienização da bolsa de colostomia, além do desafio de conhecer e obter os materiais adequados para cada tipo de colostomia. Contudo, a readaptação para a melhoria do autocuidado teve grande evolução, principalmente ao receber assistência de um enfermeiro estomaterapeuta, que orientou todo o processo de autocuidado enfatizando a possibilidade de resultados positivos. A assistência de enfermagem foi muito significativa, pois, através de metodologias ativas como cartilhas, proporcionou ao cliente maior participação em atividades de promoção da saúde, adquirindo maior confiança e conhecimento para o seu autocuidado, distanciando os medos e a vergonha de si. Nesse contexto, o cliente sentiu-se mais seguro, analisando, inclusive, a possibilidade de não realizar a cirurgia de reversão e não ter grandes impactos em sua qualidade de vida. Conclui-se que a assistência de enfermagem é primordial para a promoção e incentivo ao autocuidado e na promoção de melhorias para a qualidade de vida. Enquanto acadêmicos foi extremamente gratificante perceber a importância de um enfermeiro capacitado, desenvolvendo a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) ao indivíduo, família e comunidade, com ética e resolutividade. Enfatiza-se que esse processo de adaptação repercute na vida do cliente, bem como em seus familiares, que conviverão com essa nova realidade. Portanto, os enfermeiros devem estar sensibilizados para acolher essa demanda e desenvolverem juntos o melhor plano de cuidado, de forma holística e individual.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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