A ascite é uma condição clínica em que há o acúmulo de líquido na cavidade peritoneal e ocorre, principalmente, em pacientes que apresentam hepatopatias graves, como cirrose hepática. A paracentese é um procedimento utilizado para fins diagnósticos e/ou terapêuticos para alívio dos sintomas ocasionados pela ascite. Descrever a assistência de enfermagem prestada a pacientes com ascite, submetidos à paracentese, em ambulatório de referência em transplante em Fortaleza-CE. Trata-se de um relato de experiência, a partir da vivência de enfermeiros do serviço, residentes e discentes integrantes da Liga Acadêmica de Enfermagem no Transplante da Universidade Federal do Ceará (LAET), sobre a prática de enfermagem na sala de paracentese instalada no ambulatório de transplante hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio, desde julho de 2018, para assistência a pacientes portadores de ascite grau três inscritos no Sistema Nacional de Transplante. A sala de paracentese conta com um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um médico responsável pela realização do procedimento. A maioria das vezes conta com o apoio de residentes ou internos de enfermagem e medicina. Durante as consultas de pré-transplante no ambulatório, os pacientes que tem indicação de paracentese de alívio são encaminhados para o enfermeiro realizar o agendamento e orientar sobre o procedimento. A equipe de Enfermagem guia suas ações através do Procedimento Operacional Padrão (POP) de Paracentese. No dia anterior as paracenteses, o enfermeiro e técnico organizam a sala, providenciam os materiais necessários, conferem os pacientes agendados e organizam as pastas de acompanhamento ambulatorial. Antes do procedimento, entrega-se as roupas hospitalares; realiza-se verificação de peso e sinais vitais; e punciona-se acesso venoso periférico. Durante o procedimento, a equipe de enfermagem deve atentar para manutenção da assepsia, prevenindo infecções e complicações após a paracentese. O paciente fica em observação durante todo o período de drenagem, sendo instalado albumina de acordo com a prescrição médica. A equipe deve monitorar qualquer alteração clínica do paciente e comunicar ao médico responsável. É responsabilidade do enfermeiro realizar o curativo compressivo e a orientação quanto aos cuidados após a drenagem do líquido ascítico. O atendimento ao paciente em paracentese também inclui, quando necessário, solicitação de internação e encaminhamentos a nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo. A paracentese como opção terapêutica tenta melhorar ou manter a qualidade de vida do paciente durante a espera pelo transplante. A equipe de enfermagem exerce papel fundamental no pré e pós-procedimento, pois além de atuar no gerenciamento de todo o processo, promove o conforto e a segurança do paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
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