Universidade é um espaço de fundamental importância para o desenvolvimento de vida, pois promove a ampliação das habilidades e competências profissionais e pessoais. Contudo, há alta cobrança para que acadêmicos alcancem tais potenciais, o que pode afetar a saúde mental dos mesmos. Estudos apontam prevalência elevada de transtornos mentais dentre universitários, em que cerca de 15 a 25% dos universitários irão apresentar algum transtorno durante sua formação. A fim de minimizar esta situação, é importante incentivar os mesmos a utilizarem terapias abordadas em teoria para o autocuidado em saúde mental. Nesse contexto, objetivou-se trabalhar técnicas de terapia em grupo realizadas por acadêmicos de enfermagem com foco nos demais discentes do curso. Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir de atividade educativa e terapêutica durante a disciplina de Ensino Clínico Prático em Saúde Mental por acadêmicos de enfermagem, em instituição de ensino superior, na cidade de Fortaleza, Ceará, no dia 11 de julho de 2019. Por tratar-se de uma pratica de perspectiva terapêutica direcionada a alunos do curso de enfermagem, foi necessário optar por técnicas que estimulassem o interesse desse público, bem como suas habilidades e expressão. Diante disso, optou-se pela realização de atividade artesanal com abordagem lúdica, em que o público interagia com o material construído pelos estudantes, promovendo interação grupal. Foram confeccionadas peças de gesso, em dois modelos diferentes, que foram apresentados e espalhados no chão sob jornais junto a tinta guache, e deveriam ser pintados pelo público de acordo com sua imaginação. Cerca de 16 discentes participaram ativamente do momento terapêutico. Apenas um recusou-se a executar como o proposto por problemas na coluna, no decorrer da atividade muitos retiraram sapatos e adornos para ficarem mais confortáveis durante a pintura proposta. Houve intensa comunicação ao compartilharem tintas e pinceis. Ao final da dinâmica, foi explicado ao público o que as cores que utilizaram diziam sobre sua personalidade ou estado emocional no momento. Foi solicitado que escolhessem a cor que achavam melhor lhe representar, as mãos dos participantes foram pintadas com as cores escolhidas e posteriormente carimbadas em uma “árvore de emoções”. Conclui-se a importância da enfermagem na promoção da saúde mental em seu próprio meio, executando ações que promovam o bem-estar dos discentes e futuros profissionais da área, que muitas vezes sofrem com a imposição de responsabilizar-se pela vida do outro, bem como as peculiaridades de sua vida pessoal.
Descritores: Saúde Mental; Terapia pela Arte; Autocuidado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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