A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, de bacilo álcool-ácido resistente. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é importante para o cuidado contínuo e tratamento adequado, que se dá através da identificação dos diagnósticos de enfermagem, seguido do planejamento das intervenções e avaliação dos resultados, identificando assim, progressão ou regressão do problema identificado. Objetiva-se compartilhar a experiência na condução da SAE com paciente com hanseníase virchowiana. Paciente, 21 anos, sexo masculino, residente em Fortaleza, compareceu a Unidade Básica de Saúde (UBS) com resultados de baciloscopia de esfregaço intradérmico e biópsia, solicitando informações sobre seu diagnóstico. Relatou que seus primeiros sintomas foram aparecimento de nódulos, há 13 anos para os quais buscou atendimento médico, porém não se recorda se o tratamento prescrito foi para hanseníase. Após o tratamento, evoluiu com edema nas orelhas, manutenção dos nódulos, infiltrado facial, e mal perfurante plantar. Durante a consulta de enfermagem, foram realizadas perguntas sobre a doença, sintomas, contágio, tratamento, autocuidado, porém, o paciente não soube responder. Identificou-se também, uma certa vergonha deste quanto ao seu estado físico, pois ele não mantinha contato visual, sua postura era encurvada, tentando assim, não ter muita exposição, além de utilizar um tom de voz muito baixo. Foi iniciado tratamento para hanseníase multibacilar na UBS. Deste modo, traçou-se diagnósticos, focando nos prioritários, sendo estes: “Conhecimento Deficiente, relacionado por informações deficientes, evidenciado por conhecimento insuficiente” e “Baixa autoestima situacional, relacionado a alteração da imagem corporal, evidenciado por ausência de contato verbal, visual e alterações corporais”. Através destes, buscou-se resultados como: processo da doença e bem-estar pessoal, traçando intervenções de ensino sobre o processo da doença e ofertando apoio emocional ao mesmo. Com isso, conseguimos mostrar que existe uma carência de informações da população acerca de doenças comuns ao seu cotidiano, assim como um atendimento humanizado. A relevância desse estudo de caso consistiu na elaboração de um plano de cuidados, que não se restringiu a investigação da doença específica, mas a sua relação com as outras alterações identificadas, que requer uma avaliação integral e individualizada, tendo em vista não apenas o seu estado físico, mas seus aspectos biopsicossociais.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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