O diagnóstico de Diabetes Mellitus requer uma frequente orientação que propicie mudanças efetivas no estilo de vida e a aplicação de competências voltadas ao autocuidado. Com base nisto, a educação para a autogestão da diabetes é a pedra angular de um cuidado efetivo em saúde, sendo o enfermeiro um contribuinte vital, ao considerar sua visibilidade no âmbito da educação e promoção do autocuidado a medida que se apropria de uma abordagem dinâmica e que reconheça a realidade do público a ser trabalhado. Contudo, é necessário que essa discussão aborde algo além das restrições alimentares comumente conhecidas, à exemplo, uma alimentação equilibrada e prazerosa que também promove qualidade de vida. Ademais, deve-se explanar quanto à alguns saberes populares falhos relacionados a essa temática, desmistificando, assim, alguns costumes e aproximando o público do profissional promotor em saúde. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido por acadêmicos de enfermagem na educação em saúde sobre alimentação saudável voltado ao indivíduo diabético, realizada na recepção de uma instituição de ensino superior privado na cidade de Fortaleza, Ceará, em setembro de 2017, na disciplina de Ensino Clínico Prático em Saúde Coletiva, com o público discente da instituição e idosos usuários de serviços oferecidos pela mesma, respeitando a resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. A ação utilizou recursos visuais para explanação do tema, dinâmica de fixação e degustação de frutas. Foram abordados cerca de 15 usuários durante a atividade, sobre seu conhecimento quanto a alimentação saudável e sua relação com diabetes. Utilizou-se cartaz explicando brevemente sobre a diabetes e seus sintomas, bem como os principais alimentos consumidos pela população brasileira, a fim de questionar quais eram consumidos pelo público. Assim, foi elaborada uma dinâmica de fixação a partir de perguntas de mito e verdade relacionados ao tema, que deveriam ser respondidas de acordo com o explanado ou experiências adquiridas pelos indivíduos. Diante disso, o público mostrou-se extremamente participativo, dificultando a fala dos acadêmicos em alguns momentos, expondo suas dúvidas e discutindo suas condutas diárias. Ademais, ao final da apresentação e das dinâmicas, foi oferecido degustação de frutas de baixo nível glicêmico e de baixo custo econômico. Portanto, foi uma experiência enriquecedora aos acadêmicos por tratar-se do primeiro contato dos mesmos com o público na perspectiva da promoção de saúde através de atividades educativas, o que estimulou a prática da comunicação e relacionamento efetivos para a atuação da enfermagem. Também, vale ressaltar a importância de ofertar o conhecimento técnico de forma acessível e associá-lo ao empirismo já existente nos indivíduos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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