A Segurança do Paciente vem ganhando destaque desde o início do século XX, por ser um componente fundamental da qualidade em saúde. Na atenção primária, um aspecto que pode influenciar na segurança do paciente são as prescrições, mais precisamente os erros que estas podem conter. Uma forma de evitar que isso atinja de forma mais grave os pacientes pode ser a identificação dos fatores causais pelos próprios profissionais de saúde. O presente estudo objetivou buscar as possíveis causas de erros identificados em prescrições dispensadas em Unidade Básicas de Saúde. Inicialmente, foi feita a análise de prescrições dispensadas em três Unidades Básicas de Saúde do Maciço de Baturité, Ceará, através de estudo transversal, retrospectivo e quantitativo para levantamento da prevalência e da natureza de erros de prescrição. Após isso, foram agendadas reuniões com profissionais de saúde das Unidades, onde os resultados foram apresentados. Em seguida, utilizando-se da ferramenta Diagrama de Ishikawa, os profissionais foram indagados sobre as possíveis causas da situação apresentada, participando na elaboração de diagramas de causa-efeito junto com os pesquisadores. Após análise de 2.324 prescrições, foram identificados erros pertinentes, como a ilegibilidade, a ausência de informações necessárias para o uso correto da medicação, a maioria estar prescrita à mão e presença de abreviaturas. Durante a construção do Diagrama de Ishikawa, os profissionais citaram como fatores causais dos erros de prescrição, entre outros: pressa, automatismos, falta de supervisão/treinamento, adoção de siglas de forma convencional, ausência de política de avaliação, ausência de recursos para prescrição impressa e sobrecarga de trabalho. Os pesquisadores puderam observar o quão surpresos alguns profissionais se mostraram ao perceber que atitudes e situações simples poderiam causar impacto na qualidade das prescrições. Além disso, alguns citaram já terem passado por situações parecidas enquanto pacientes. Os erros identificados podem influenciar diretamente na Segurança do Paciente na Atenção Primária, pois prescrições completas trazem segurança à assistência. Além disso, é de grande valia que os profissionais de saúde tenham sido capazes de identificar os aspectos citados, visto que ao fazerem, podem evitar novos erros. Muitos citaram, por exemplo, o desejo de mudança a partir daquele momento. Cabe ressaltar que garantir que o paciente tenha um cuidado de qualidade é essencial para que a segurança do paciente seja fortalecida.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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