A doença renal crônica (DRC) é uma síndrome caracterizada por uma deterioração progressiva e geralmente irreversível da função renal, em sua fase avançada, o paciente necessita de tratamento substitutivo da função renal e geralmente é realizado por hemodiálise. Objetivou-se identificar as atribuições do cuidador familiar na participação do tratamento hemodialítico. Estudo exploratório e descritivo, de natureza quantitativa, desenvolvido em uma clínica de hemodiálise localizada em Fortaleza/CE. Participaram do estudo 68 familiares dos pacientes em hemodiálise, que obedeceram aos seguintes critérios de inclusão: idade superior a 18 anos, ser o familiar responsável pelo acompanhamento dos cuidados destinados ao paciente, ter capacidade cognitiva para responder aos questionamentos. Foram aplicados aos familiares um instrumento que abordava a caracterização dos dados sócio-demográficos do familiar cuidador e do paciente por ele assistido e identificação das ações desenvolvidas pelos mesmos que colaboravam com a adesão do paciente. Os dados foram coletados durante o mês de novembro de 2017 a janeiro de 2018. Em seguida, os dados foram armazenados no programa SPSS para análise, O projeto foi aprovado pelo CEP da Universidade Estadual do Ceará com número 754.462. Em análise às características sócio-demográficas, verificou-se que a maioria dos pacientes e familiares cuidadores apresentava características semelhantes, respectivamente: faixa etária entre 50 e 69 anos (58,4% e 53,4%); prática religiosa era o catolicismo (76% e 71%); cor parda (67,7% e 73%); aposentados (67,7% e 79,4%); naturalidade de outros municípios do Estado do Ceará (61,8 % e 72%); casados (50% e 51,5%); ensino fundamental concluído (47% e 50%); casa própria (72% e 75%) e sexo feminino (76,5% e 60,3%). Observou-se o predomínio do sexo masculino. Com relação à contribuição para a adesão do paciente ao tratamento hemodialítico, os familiares cuidadores confirmaram a participação na maioria das condutas do tratamento básico do paciente como: orientação sobre a doença (71,6%), orientação sobre o tratamento (68,1%), lembrete sobre a medicação (63,7 %), monitorar as refeições (67,7%), ingesta de líquidos (80,9%), acompanhamento nas sessões de hemodiálise (64,2%), cuidados com a fístula arteriovenosa e/ou catéter (78,9%). Apesar das muitas atribuições e situações vivenciadas pelos familiares cuidadores, a maioria revelou estar satisfeito com a aceitação do paciente em relação às suas intervenções de cuidado. Muitas são as mudanças na vida do paciente, sendo de fundamental importância que o familiar e a equipe de saúde participem e fortaleçam essas mudanças.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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