RESUMO: O estoma digestivo de eliminação é um procedimento habitual nas cirurgias do trato digestório para reparação de obstruções, traumas, neoplasias e doenças intestinais inflamatórias, através de uma abertura na parede do abdome, para drenagem fecal. Os pacientes submetidos à cirurgia de estomia apresentam alterações anatômicas e fisiológicas e também apresentam vários problemas de caráter psicológico e social. Isso constitui forte fator de impacto emocional para os mesmos, prejudicando a autoimagem, autoestima e autocuidado dos estomizados. O enfermeiro deve prestar uma assistência de qualidade, ajudando o paciente na reabilitação, recuperação emocional e aceitação, a fim de melhorar a qualidade de vida do mesmo. Nesse sentido, esse estudo tem como objetivo analisar o olhar da enfermagem sobre a autoimagem, autoestima e autocuidado de pacientes estomizados. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, por meio de busca nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), Base de dados de Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), via Biblioteca Virtual em Saúde, realizada no mês de setembro de 2019, utilizando-se os descritores Estomia, Autocuidado e Cuidados de Enfermagem conectados pelo operador booleano AND. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos com texto completo disponível, idioma português, publicados no período de 2014 a 2019. Foram excluídos os artigos repetidos e que não se enquadravam à temática, restando assim seis artigos, os quais foram analisados e discutidos de acordo com a literatura pertinente ao tema. Evidenciou-se que a adaptação de pacientes estomizados é marcada por diversas mudanças, no que se refere à saúde física, nível de independência, estado psicológico, relações pessoais e crenças, que refletem na autoimagem, autoestima e aceitação. A presença do estoma, associada à bolsa coletora, as mudanças da alimentação, de higiene e dos padrões de eliminação e sexualidade, geram sentimentos como medo, preocupações e incertezas que podem prejudicar a reabilitação destes clientes. A relação paciente-profissional é essencial, para construção da confiança, autoaceitação e autonomia para o autocuidado, tendo como destaque o enfermeiro como facilitador do processo, desde a participação na demarcação do estoma até a conquista da autonomia no autocuidado, quando possível. Paulatinamente, percebe-se uma aceitação, por meio da noção do controle, melhorando o autocuidado, autoestima e autoimagem. Diante do exposto, conclui-se que a presença do estoma está relacionada a sentimento de medo, insegurança e sofrimento, refletindo diretamente na autoestima, autoimagem e autocuidado. Para tanto, o acompanhamento de enfermagem qualificado, com base nas melhores evidências científicas disponíveis pode contribuir para consolidação da autonomia do estomizado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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