Mortalidade na infância por causas evitáveis refere-se aos casos de óbitos que ocorrem antes dos cinco anos de idade, a qual é um indicador de avaliação da situação de saúde de uma população. Essa taxa de mortalidade reflete diretamente as condições de vida e de saúde da população, sendo considerada um grave problema de saúde pública. Tem-se como objetivo: verificar a taxa de mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos no estado do Ceará. Trata-se de um estudo epidemiológico, documental, com abordagem analítica dos óbitos por causas evitáveis em menores de cinco anos no estado do Ceará no período compreendido de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. A coleta foi realizada em dois momentos, utilizando os dados disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). No primeiro momento coletou-se os dados sobre os nascidos-vivos nos anos de 2013 a 2017, por meio do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC). Em seguida, por meio do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), identificou-se os óbitos por causas evitáveis em menores de cinco anos, tendo como referência o mesmo período utilizado na coleta dos nascidos-vivos. Os dados foram tabulados no programa Excel, organizados em tabelas e gráficos, e analisados pela estatística descritiva com frequência absoluta, relativa e média. Os resultados demonstraram que a taxa de mortalidade na infância por 1.000 nascidos vivos na região Nordeste foi de 16,72%, ficando atrás apenas da região Norte que ocupa a primeira posição, com 18,67%. Dentre os estados do Nordeste, o Ceará apresentou a menor taxa de mortalidade com 14,78%. Os dados atualizados referente ao ano de 2018 demonstraram que a cidade de Fortaleza, capital do estado, apresentou uma taxa de 11,3%. Em relação ao sexo, no período do estudo, o mais acometido foi o sexo masculino com 55,15% dos casos. Já a faixa etária mais atingida foi a de 0 a 6 dias de vida com um total de 47,37%. Quando relacionados os óbitos por causas evitáveis, o Ceará apresentou os seguintes resultados: atenção à mulher na gestação foi responsável por 31,67% dos casos, seguida da atenção ao recém-nascido com 30,67%, atenção à mulher no parto 14,70%, diagnóstico e tratamento adequado 11,66%, promoção da saúde 11,04% e óbitos evitáveis por ações de imunização com 0,26%. Conclui-se que o Ceará vem apresentando redução na sua taxa de mortalidade na infância por causas evitáveis, no entanto, os valores ainda são elevados. Dentre as causas evitáveis a inadequada atenção à mulher na gestação foi responsável pelo maior número de óbitos. Faz-se necessário o desenvolvimento de estudos que aprofundem essa temática, pois estes servirão como base para a construção de um perfil dessa população, sendo possível assim, o desenvolvimento de estratégias e política públicas que reduzam essas taxas de forma mais efetivas.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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