A diarreia infantil está entre as principais causas de mortalidade em crianças menores de cinco anos no Brasil. Acredita-se que a prevenção desta afecção e seu correto manejo podem ser alcançados através do aumento da autoeficácia materna. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de cartilha educativa atrelada à entrevista motivacional breve sobre a promoção da autoeficácia materna na prevenção da diarreia infantil no município de Redenção, Ceará. Tratou-se de um estudo do tipo quase-experimental, de abordagem quantitativa. A pesquisa contou com a participação de 98 mães de crianças menores de cinco anos, no período de fevereiro a julho de 2019 e foi realizada no Centro de Saúde da sede, na Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) Edísio Meira Tejo e na UAPS Joana Regis de Carvalho, localizadas no município de Redenção, Ceará. A coleta de dados foi realizada por meio da formação de dois grupos: um grupo controle, que não recebeu nenhuma das intervenções e um grupo intervenção, em que se aplicou a cartilha educativa “Você é capaz de prevenir a diarreia no seu filho” aliada à entrevista motivacional breve. Ademais, realizou-se o acompanhamento por telefone no segundo mês após o primeiro contato com as mães de cada grupo. O banco de dados foi digitado e analisado no programa SPSS, versão 20.0, por meio da estatística analítica, com a realização dos testes estatísticos qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Percebeu-se que o uso da cartilha educativa associada à entrevista motivacional breve pôde contribuir para a aquisição de conhecimentos acerca da diarreia infantil envolvendo suas formas de prevenção e a correta condução dessa patologia, de forma a elevar a autoeficácia materna, pois verificou-se que em ambos os grupos houve aumento na porcentagem de mães com elevada autoeficácia, sendo que no grupo controle esse quantitativo passou de 46,15% no primeiro contato (1º momento: p-valor= 0,7287) para 70% após dois meses do primeiro contato (2º momento: p-valor= 0,1516); e, no grupo intervenção, aumentou de 49,15% no 1º momento para 86,84% no 2º momento. Além disso, houve diminuição nos casos de diarreia infantil após dois meses da intervenção, de modo que no 1º momento (p-valor= 0,0421) havia ocorrido diarreia em 66,10% (N=39) dos filhos das participantes do grupo intervenção, tendo esse dado diminuído para 5,26% (N=2) no 2º momento (p-valor= 0,7266). Conclui-se, portanto, que a cartilha educativa associada à entrevista motivacional breve foi eficaz para promover a autoeficácia materna na prevenção da diarreia infantil.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
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