Os idosos variam amplamente nos seus níveis de habilidade funcional. Enquanto uns são membros ativos e envolvidos nas atividades de suas comunidades, outros perdem a capacidade de cuidar de si, são confusos e/ou incapazes de tomar decisões sobre suas necessidades. É devido a essa grande variação na saúde fisiológica, cognitiva e psicossocial, que o cuidado de enfermagem, direcionado a idosos, configura-se como um dos desafios especiais. Objetivou relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na aplicação de escalas geriátricas em idosos participantes de um grupo de convivência. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado durante as atividades de práticas assistidas da disciplina de Saúde do Adulto e do Idoso I do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe, em uma Clínica Escola. As práticas foram durante os meses de abril e junho de 2019. Durante as atividades foram aplicadas duas escalas: a escala de depressão geriátrica na versão curta (EDG-15) e um Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliar o desempenho cognitivo em diferentes níveis de escolaridade dos membros do grupo. Com uma escuta acolhedora, observamos e refletimos acerca das experiências de vida dos 10 idosos participantes, bem como, realizamos uma triagem e encaminhamentos para os que necessitavam de uma assistência multiprofissional. As atividades foram de fácil condução e os idosos mostraram-se bastante ativos e participativos, não apresentando dificuldades na aplicação das escalas. Cerca de um terço do grupo apresentou escore ? 5 pontos na EDG-15 determinando a presença de sintomas depressivos, muitos desses relacionados a alterações do seu papel na família e/ou nas relações interpessoais. No MEEM observamos resultados positivos, já que a maioria dos idosos atingiu a pontuação de corte. Também identificamos que a grande maioria relatou melhora na disposição depois que passaram a integrar o grupo e acolher as mudanças em suas atividades diárias. Assim, constatamos a importância dos grupos de convivência, pois estes proporcionam aos idosos um envelhecimento mais feliz e saudável, além de buscar interagir e compensar o vazio social, tornando-se um espaço de apoio para a superação das dificuldades e para promoção da qualidade de vida. Enquanto acadêmicos foi extremamente gratificante, pois através dessas vivências foi possível perceber que o enfermeiro necessita de uma visão holística, possibilitando uma assistência humanizada e individualizada, conhecendo e implementando ações que identifiquem precocemente sintomatologias clínicas que repercutirão na qualidade de vida desses idosos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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