O transplante hepático (TH) é a opção de tratamento para pacientes portadores de doença hepática crônica, irreversível e em estágio final. O transplante busca não só alcançar a recuperação funcional completa, melhorando a qualidade de vida do paciente, como também, a reintegração psicossocial dos pacientes, fazendo com que estes retornem à vida social e produtiva. Diante desse contexto, o estudo teve por objetivo verificar os aspectos trabalhistas de pacientes submetidos ao transplante de fígado, comparando com a situação trabalhista em que se encontravam antes do procedimento. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, transversal, com abordagem quantitativa, realizado em ambulatório de transplante hepático de referência em Fortaleza-CE, no período de setembro de 2018 a fevereiro de 2019, com 159 pacientes pós transplantados hepáticos. A coleta de dados se deu por meio de entrevista e análise de pasta-arquivos e prontuários da unidade. Foram incluídos na pesquisa pacientes com idade a partir de dezoito anos, procedentes de qualquer estado do país, com período mínimo de 3 meses pós-transplante. Excluiu-se do estudo pacientes com prontuários e pasta-arquivo com dados incompletos e que estavam impossibilitados de comunicação ou interação a critério do avaliador. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética das instituições envolvidas cujo número de parecer é 2.402.635 e nº 2.613.912. Em relação à situação trabalhista em que os pacientes se encontravam antes do transplante, identificou-se: 59(37,1%) empregados, 8(5%) desempregados, 49 (30,8%) autônomos, 10 (6,3%) trabalhadores rurais, 19(11,9%) aposentados e outras situações 14 (8,8%). Verificou-se no período pós-transplante uma taxa de: 18(11,4%) empregados, 38 (24,1%) desempregados, 23 (14,6%) autônomos, 1 (0,6%) trabalhador rural, 71 (44,9%) aposentados e 7 (4,4%) outros. Observou-se um aumento no número de pacientes aposentados e desempregados após o transplante, enquanto que houve significativa redução no número de pacientes transplantados ativos profissionalmente. Os determinantes do não retorno ao trabalho são complexos e multifatoriais, cabe as equipes dos serviços de transplante minimizar os fatores que influenciam negativamente no retorno às atividades laborais (Waclawski e Noone, 2018). Apesar do procedimento cirúrgico possibilitar melhora na qualidade de vida e no status funcional dos pacientes, uma significativa parte de receptores de TH não retornou ao trabalho. Diante disso, faz-se necessário que a equipe de enfermagem oriente e incentive o retorno às atividades trabalhistas uma vez que podem contribuir para manutenção da saúde física e mental dos pacientes.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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