RESUMO: As síndromes hipertensivas ocupam o segundo lugar no ranking de causas de mortes maternas, ficando atrás apenas das hemorragias, sendo responsáveis por cerca de 14% de todos os óbitos maternos mundial. Ressalta-se, ainda, que cerca de 10% de todas as gestações no mundo apontam algum tipo de síndrome hipertensiva, classificadas em pré-eclâmpsia, eclampsia, hipertensão gestacional e hipertensão arterial crônica. A eclâmpsia distingue-se pelo quadro clínico de convulsões em mulheres, cuja gravidez se complicou devido a pré-eclâmpsia. Objetiva-se compreender a assistência de enfermagem a gestantes com eclâmpsia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) via portal da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram aplicados os Descritores em Ciências da Saúde Gravidez, Eclâmpsia e Assistência de Enfermagem, cruzados com operador booleano and, resultando em 244 referências. Utilizou-se os critérios de inclusão: trabalhos disponíveis em português e texto completo publicados nos últimos 5 anos, e critérios de exclusão: estudos que não respondessem a questão norteadora e outras revisões, sendo analisados minuciosamente na íntegra 9 artigos. O pré-natal representa uma estratégia fundamental para a prevenção e a terapêutica de agravos e cuidados na gestação, parto e puerpério, com impacto positivo. Evidenciou-se na literatura que a mensuração da pressão arterial consiste em um importante preditor de casos e deve ser adequadamente aferida para evitar falsos positivos ou negativos. Além disso, destaca-se a técnica de exame físico criterioso e acompanhamento de exames laboratoriais. Constatou-se também a importância da escuta qualificada no processo de cuidar à gestante com eclâmpsia quanto aos anseios da gestação, assim, quando o enfermeiro ouve e acolhe ele presta um cuidado para além do procedimento técnico. Os estudos constataram também que os enfermeiros são os primeiros profissionais a terem contato com a gestante em emergência obstétrica, portanto, faz-se necessário que a assistência de enfermagem seja pautada em evidencias cientificas atualizadas, proporcionando uma consulta qualificada. Conclui-se que a assistência prestada de forma integral com equipe treinada é capaz de reduzir complicações e taxas de morbimortalidade. A educação continuada aos profissionais faz-se necessária para proporcionar maior qualidade de atendimento e assistência para a gestante.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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