Transtornos que se caracterizam por somatização se estendem em um continuum desde sintomas que se desenvolvem inconscientemente, até os que se desenvolvem consciente e volicionalmente. O transtorno afetivo bipolar não especificado quando não completa com exatidão os critérios para o Transtorno Bipolar I ou II. Objetivou-se relatar a experiência na assistência de enfermagem a uma paciente com transtorno de somatização e transtorno afetivo bipolar não especificado. Trata-se de relato de experiência vivenciada durante assistência de enfermagem a paciente com transtornos mentais na prática da disciplina de Saúde Mental, realizada no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), na cidade de Redenção-CE no mês de agosto de 2019, por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem, seguindo os passos metodológicos, como o histórico de saúde que englobou a entrevista, exame do estado mental, estudo das patologias envolvidas, diagnósticos de enfermagem, a partir do levantamento de problemas identificados, segundo Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem (2018/2020) e, por fim, a elaboração do plano de cuidados individual e extensivo à família. A. L. S, 43 anos, feminina, solteira, separada, natural de Redenção e Procedente de Acarape. Com diagnóstico de Transtorno de somatização de doença e Transtorno afetivo bipolar não especificado. Paciente admitida no CAPS de Redenção no dia 24 de novembro de 2014 com queixas de insônia, torturas, choro com facilidade, escuta de vozes, medo de sair de casa e agressividade. Ao exame do estado mental, apresentou-se consciente, referindo alucinações visuais e auditivas, psicomotricidade preservada, orientada alo e auto psiquicamente, memória preservada, atenção preservada, pensamento normal, humor deprimido e ansioso, juízo crítico prejudicado, insight prejudicado, vontade preservada. Os principais diagnósticos de enfermagem foram: Distúrbio na imagem corporal relacionada por alteração na autopercepção evidenciado por relato de sentimentos que refletem uma visão alterada do próprio corpo; Baixa autoestima crônica relacionado ao transtorno psiquiátrico evidenciado por exagera no feedback negativo sobre si; Controle emocional instável relacionado ao transtorno do humor evidenciado por choro facilidade e dificuldade para usar expressões faciais; Regulação do humor prejudicada relacionada ao transtorno psiquiátrico evidenciado por autopercepção excessiva e agressividade; Interação social prejudicada relacionada ao distúrbio do conceito evidenciado por relato familiar de mudança na interação. Conclui-se que a sistematização da assistência de enfermagem faz-se relevante para melhoria do cuidado e da qualidade de vida do paciente. Assim, a prática em Saúde Mental realizada na disciplina propiciou um momento de extrema relevância para os acadêmicos de enfermagem e mostrou-se crucial na formação profissional.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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