A prematuridade é um dos fatores determinantes na mortalidade infantil, pois contribui com 17,1% das mortes neonatais. A autoeficácia percebida é o conceito onde a opinião do indivíduo sobre suas capacidades em exercer, determinam como as pessoas sentem, pensam, motivam-se e comportam-se. Sabendo que a internação do neonato prematuro pode trazer medo e inseguranças as mães, é importante que o enfermeiro conheça o nível de autoeficácia materna das puérperas no cuidado com o recém-nascido (RN). Neste contexto o enfermeiro poderá fornecer cuidados específicos ao binômio mãe e filho, bem como ações educativas, que envolvam temas como autoconfiança e compreensão das reações do RN, aleitamento materno, necessidade da posição canguru e/ou temas identificados pelas mães e sua rede de apoio na habilidade de cuidar do novo ser. Objetivou-se identificar os níveis de autoeficácia materna percebida em mães de neonatos prematuros internados em unidade de cuidados neonatais. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado em maternidade de referência em Fortaleza, Ceará. Participaram 120 puérperas, com RN internado na Unidade de Terapia Intensiva, selecionadas por conveniência. Os dados foram coletados utilizando a Perceived Maternal Parenting Self-Efficacy Scale, composta de 20 itens, utilizando uma escala Likert. O escore é calculado por média aritmética e, quanto mais alto o escore, maior a autoeficácia materna percebida. Os dados foram digitados no programa Excel 2010 (Microsoft Office) e exportados para o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, Chicago, Estados Unidos), versão 18. O estudo foi realizado conforme as recomendações da Resolução nº 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. A idade das mães variou entre 14 e 46 anos, sendo a maioria residente em Fortaleza e possuíam, em média, 9 anos de estudo. Dos 20 itens, três apresentaram baixa autoeficácia: “Leitura de comportamento’’, ‘’Eu sou boa em saber que atividades meu bebê não gosta’’ e “Eu acredito que tenho controle sobre os cuidados com meu bebê’’. Desse modo, conclui-se que existem fatores que precisam ser melhorados na autoeficácia dessas puérperas que podem ser trabalhados pelo enfermeiro, como por meio de atividades educativas nas quais as mães possam melhorar suas habilidades por meio de experiências de domínio quando ainda estiverem com seus neonatos internados.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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